Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 88

Eu tinha certeza de que ele era o assassino...

Eu fingia ser amigável com ele apenas para baixar sua guarda, para que ele revelasse a verdade e os segredos por trás da série de assassinatos.

"Eu sou o marido da Luna," - disse Robson, erguendo a cabeça.

Lancei um olhar severo para Robson, que abaixou a cabeça, parecendo magoado.

"Luna? Seu nome também é Luna?" - perguntou Mafalda, desconfiada.

"Meu nome é Lana, com ‘a’." - Eu sabia que Mafalda teria dificuldades em aceitar que eu era a Luna de verdade, então, por enquanto, teria que me aproximar dela como Lana.

"Mafalda, por que você fingiu ser a nossa Luna?" - questionou com uma expressão carrancuda.

"Que atuação..." - Suspirei profundamente. Se eu disser que sou a Luna, você também não acredita.

"Tudo bem, o importante é que nenhum de vocês se machucou," - falei, sentando-me ao lado deles e respirando fundo por um longo tempo.

A resistência física da Lana era muito maior do que a minha.

Quando eu era a Luna, eu vivia doente, quase sempre adoecendo, e não tinha um corpo muito resistente.

Mas essa Lana... Eu pensei que ela estaria debilitada e enfraquecida pelos remédios, mas quando corria, suas pernas não doíam e seu coração não acelerava; ela era surpreendentemente saudável.

"Luna, estou me sentindo tão mal," - murmurou Robson.

Toquei sua testa com a mão: "Está tão quente, como não se sentir mal?"

Robson permaneceu em silêncio, apenas me encarando.

Não conseguia suportar aqueles olhos profundos e expressivos que me fitavam incessantemente, despertando um pânico inexplicável em mim.

Desviei o olhar rapidamente e o puxei para se levantar: "Vamos, vamos para casa."

Mafalda também se levantou e seguiu atrás de mim: "Eu também não esperava que Adonis Tavares... ainda estivesse protegendo Morgana."

"É a filha do ex-diretor do orfanato." - Mafalda lançou-me um olhar: "A polícia já classificou como um caso de assassinato em série, o que significa que eles têm provas de que é o mesmo assassino."

"O mesmo?" - Virei-me para olhar para Robson.

Qual era a conexão entre Robson e o assassino?

Ele era um cúmplice, um associado ou algo mais...

Nós três caminhávamos por um beco, quando Robson de repente parou.

Virei-me para olhá-lo e ele estava olhando ao redor com cautela, segurando minha mão firmemente.

Havia alguém? Também olhei ao redor com cuidado.

Realmente senti como se um par de olhos estivesse constantemente nos vigiando.