Mulher Desaparecida e Mãe dos gémeos romance Capítulo 137

“Parece que não possamos tomar café hoje.”

Mesmo que Valentina esteja com um sorriso, isso não significa felicidade.

Ela conhece esta pessoa que está vindo cá. É mãe de Elisa, Catarina Zhong.

Anos atrás, quando Valentina iria se casar com Joaquim, Catarina já deixou Valentina irritada uma vez. Desde então, Valentina já sabia que Catarina não era uma pessoa simples. Hoje em dia, assim que Elisa tem sido presa, ela aparece aqui. Valentina pode ver que Catarina vem com má intenção.

Entretanto, Henri fica surpreso.

“Por quê? Nem quer gastar para um cafezinho?”

Sorrindo, mas ele percebe que o olhar de Valentina não está certo. Por isso, ele olha para a direção do olhar dela. Vê que Catarina está caminhando cá furiosamente.

Henri franze a testa um pouco.

Catarina chegou aqui rapidamente. Ela está agora à frente de Valentina. Ao chegar, naturalmente, ela joga o café perto da mão para Valentina.

Ainda bem que Valentina já está preparada. Ela vira seu copo, e o café jorra perto de seu rosto.

“Sua bastarda!”

Catarina fala cheia de ódio. O ódio que parece estar dentro de sua alma, o que ninguém pode ignorar.

Valentina franze a testa um pouco. E começa a pensar a toda a pressa.

Logicamente, a aparência dela é completamente diferente da anterior, Catarina não deve ter tanto ódio por ela, mesmo que ela venha por Elisa. Mas o olhar de Catarina a deixou aumentar a vigilância.

“Senhora, o que está fazendo? Não nos conhecemos, mas quer me machucar. Não foi bom, pois não?”

Valentina fala isso com tanta calma, deixando Catarina ficar mais irritada e até fica tremendo todo.

Cinco anos atrás, esta vadia não morreu naquele mar de fogos. Agora ela tem voltado, com uma postura calma e madura, mas ela fica assim só pelo apoio de Joaquim.

Ao pensar que sua filha ainda não consegue obter amor depois de cinco anos, até tem dado à luz um bebê da Família Ye. Agora o sucesso está bem perto mas esta rapariga Valentina aparece de repente. Ela tem destruído tudo. Catarina quer a matar.

“Não conhecemos? Isso? Mas eu a conheçi cinco anos atrás, menina, você me esqueceu totalmente? No banquete do salão de Flor já a encontrei, você deveu ter jantado muito bem, não foi?”

Catarina não quer fingir com Valentina.

O salão de Flor de que ela falou é salão da festa onde Valentina e Joaquim fizeram sexo. Nessa altura, o escândalo dela deixou Família Shen ficar com muita vergonha. Mas Joaquim assume bem a responsabilidade. Ele anunciou em público que iria se casar com Valentina.

Valentina foi protegida por ele. Mas no banheiro, ela foi humilhada por uma senhora quem era exatamente Catarina.

No banheiro, havia duas pessoas só. Por isso, ao ouvir isso, Valentina sabe que Catarina já está informada da sua identidade agora.

Valentina não é estúpida. Ela pensa imediatamente que depois de saber sua identidade, Catarina deve ter feito a investigação dela. Então o caso de sequestro de Ethan não é simples.

Ela entrefecha seus olhos de repente.

“Então foram vocês que sequestraram Ethan?”

Suas mãos se apertam firmemente.

Antes ela não sabia quem ela tinha ofendido, pelo que até Ethan foi machucado. Agora é óbvio que Catarina e Elisa têm feito alguma coisa em segredo para prejudicá-los.

Isso faz sentido.

O filho de Elisa, Lucas é herdeiro da Família Ye. Agora Ethan tem voltado, e Joaquim não pode esconder a identidade de Ethan e quer que Ethan retorne para a família Ye, então as pessoas que menos querem ver isso são Elisa e Catarina porque elas têm medo de que Ethan roube o status de herdeiro.

Depois de pensar nisso claramente, Valentina fala friamente, “Sabe ou não que Elisa ainda não disse nada agora? Agora você está agindo e falando assim, já quer confessar o que fez? Ou seja, quer que sua filha assuma toda responsabilidade, isso?”

Catarina fica nervosa ao ouvir nisso.

“Se alguma coisa acontecer com Elisa, garanto que você e seu filho vão morrer juntos com ela. Aqui fica meu aviso. É melhor deixar Joaquim a libertar, se não...”

“Acha que sou morto ou o quê?”

Henri escava suas orelhas. Ele nem quer participar na batalha entre mulheres. Mas, essa mulher ameaçou Valentina na frente dele. Sentiu-se que dignidade de homem foi pisoteada.

Mesmo que ele não seja tão famoso como Joaquim, ainda é pessoa com dignidade na Cidade do Mar. Catarina, uma dona de família em decadência, ameaçou Valentina na frente dele. Acha que ele não existe?

O tom dele parece com preguiço, mas o olhar dele está afiado.

Assim Catarina começa a perceber quem está sentado perto de Valentina.

Ela nem pode imaginar que Henri vai ficar junto com Valentina. Estava com tanta raiva, ela não viu bem. Agora ao ouvir a pergunta de Henri, Catarina fica tímida.

“Sr. Henri, desculpe, foi senhor mesmo. Eu não o vi bem.”

“Isso mesmo. Seus olhos estão mais alto do que sua cabeça. Ainda pode ver alguém excepto Joaquim? E agora, queria fazer um jogo comigo? Bem, não tenho muito para fazer recentemente. Vamos jogar juntos?”

Mas o jogo que ele disse é nada que ela queria jogar.

Catarina adiciona, “Sr. Henri, está brincando, não é? Se eu soubesse o Sr. Henri estava aqui, não teria coragem de fazer nada mal aqui. Sério. E, Sr. Henri, vou pagar o seu cafezinho hoje. Pode tomar com calma.”

Depois disso, Catarina sai com pressa. No entanto, antes de sair, ela dá Valentina um olhar feroz. O olhar lhe mostra tanto ódio.

Henri franze a testa. Ele começa a perceber que esta mulher em frente tem segredo que ele ainda não sabe. E agora, ele tem mais interesse.

“Quer me dá uma explicação? Por exemplo, tem algum rancor antigo com essa mulher Catarina? Foi primeira vez que veio à Cidade de Mar, certo? Já fiz pesquisa, você não é da Cidade do Mar. Como foi com ela?”

Henri olha para Valentina directamente. O interesse dele é bem óbvio.

De facto, Valentina queria explicar para ele. Mas agora tudo é confuso. Ela não sabe donde ela deve começar. Então, ela sorri e fala, “Se eu fosse de pilha dos mortos, e tivesse história complicada com ela cinco anos atrás. Acredita nisto?”

“Acredito. Sim, em tudo que você diz.”

Henri passa à frente. Seu rosto lindo fica tão perto da Valentina.

Valentina está com calma. Só olhando para Henri. Seus olhos são tão claros, sem nenhum medo.

De repente, Henri fica atraído por olhos assim.

Ele nasceu e cresceu numa família rica. Está tão costumado com todas coisas entre meninas e mulheres e tem testemunhado as lutas e truques das mulheres em público ou em segredo. Ele consegue conhecer bem as almas de mulher. Mas Valentina parece um riacho. Seu olhar é tão claro, sem nenhuns pensamentos perturbadores. Isso deixa o um pouco emocional.

Henri se senta erectamente. Se ele disser alguma frase inútil, ou fizer alguma coisa rude, ele iria achar que é blasfêmia para ela. Pela primeira vez, Henri está com vergonha com sua brincadeira.

É estranho, mas tão real. “Desculpe, eu não quero a ofender, apenas...”

“Entendo. Somos amigos. Não vou mentir a você, Henri. Minha identidade agora é da outra. De facto, sou...”

Antes de dizer sua identidade verdadeira, seu celular toca.

“Com licença, vou atender telefone.”

O número está ligando é estrangeiro. Não é bom atender em frente de Henri. Então ela acena com a cabeça, se levanta e sai para fora.

Henri fica com tanta curiosidade.

Quem é ela?

Que identidade está usando?

Quem é essa pessoa?

Esta mulher parece mais misteriosa para ele. E ele fica mais encantado por isso.

Mas Valentina não tem nenhum tempo a pensar como Henri está pensando. Ao ver o número conhecido, atende imediatamente e ouve a voz de que ela tem tantas saudades.

“Mamãe.”

Voz fraca de Lorena deixa Valentina sentir dor no coração.

“Lorena, porque não fala comigo por vídeo? Porque por áudio?”

Valentina tem muitas preocupações. Recentemente ela está arranjando tantas coisas que não tem tempo para falar com Lorena.

Lorena tem tido uma cirurgia recente. Seu rosto é muito pálido, a mão sendo ligada com um injector de perfusão, portanto, não ousa falar por vídeo com essa aparência. Mas ela fala amavelmente, “Acabei de me levantar. Não quero se ver a cara tão feia. Mas tenho saudades suas. Então queria ouvir voz de mamãe.”

Valentina fica um pouco triste ao ouvir isso.

“Desculpe, querida. Vou tentar a fazer coisas aqui mais rápido e voltar para sua companhia. Está bem?”

“Está bem. Ethan me disse que iriam trazer uma pessoa especial para mim desta vez, certo, mamãe?”

Afinal Lorena está curiosa disso.

Se não for a curiosidade, não sabe vai demorar quanto tempo ela acordar desta vez.

Ethan ligou para ela recentemente. Disse que depois de algum tempo, a mãe iria trazer uma pessoa especial e muito importante para visitar ela.

Lorena está adivinhando quem seria aquela pessoa?

Será o homem que deu vida a ela e irmão?

Mesmo que ninguém lhe disse por que Valentina e Ethan voltaram para a cidade do mar, Lorena já percebe algo de acordo com a conversa secreta entre doutor e Samuel depois de sua entrada e saída frequente da sala de emergência.

Lorena sabe que resta-lhe pouco tempo.

Durante estes anos, a mãe, o irmão e o padrinho estão a protegendo bem. Especialmente mãe, ela não queria se separar de Lorena. Mas desta vez a mãe trouxe o irmão de volta. Lorena não é estúpida. Ela sabe que a mãe está procurando a última solução. Se não, a mãe não vai sair dela.

Ela já ouviu enfermeiras discutir sobre sua doença. Só pode aceitar o transplante dos parentes muito chegados . E todos seus parentes estavam perto, excepto aquele pai que ela queria ver, mas não podia ver nem perguntar.

Durante estes anos, Samuel é bom para ela. Mas afinal, ela está com um pouco pena por não ver o pai biológico. Ela queria ver como é o homem que deu vida dela. Porque ele abandonou eles antes?

Então, a pessoa especial de que Ethan falou deixou Lorena com muita excitação. Assim que acordou da cirurgia, ela ligou para a mãe.

Mas Valentina sente dor no coração pela frase de Lorena.

“Lorena, vai persistir até que eu traga aquela pessoa de volta, certo?”

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