Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 10

O almoço foi chato, entediante, um monte de homem barbado me bajulando, querendo fazer parecer que seus trabalhos são impecáveis, se fosse assim eu não precisaria estar aqui. Assim que saímos pelas portas do elevador, vejo a recepcionista que não me lembro o nome sorrindo, se controla querida eu conheço esse sorrisinho!

- Boa tarde senhoras.

- Boa tarde, senhorita Marinho.

Observo o tom que Joaquim usa ao ver a bela moça me dando mole, ele pelo visto não gosta que os funcionários se relacionem, pra mim tanto faz desde que não interfira na empresa, no trabalho, se não é rua para os dois!

- Senhor Hernandez, senhor Fonseca.

Aí está ela, com um sorriso tímido e um olhar baixo. Não gosto muito dessa postura submissa, mas Manuela tem mais de doce e meiga do que de submissão.

- Manuela pode nos acompanhar?

Entramos na sala os três, me sento na cadeira de CEO, Joaquim e Manuela se sentam de frente pra mim, percebi que ela estava nervosa, torcia os dedos enquanto mordia o canto da boca, observo seu rosto lindo minha vontade era beijar aquela boca, chupar sua língua gostosa, senti meu pau se animar "calma aí amigo". Me obrigo a centrar meus pensamentos em nossa conversa, não é hora ainda de me animar na presença dessa deusa com cara de anjo.

- Manuela, como você sabe estou saindo hoje da empresa, queria te agradecer muito, você sempre foi extremamente eficiente, agradecer por todos esses anos de trabalho juntos.

Manu fica visivelmente emocionada com as palavras de Joaquim, ela sorriu de rosto inteiro, eu queria aquele sorriso pra mim. Seus olhos se apertam, a bochecha se sobressai, a pinte que tem perto da boca chama minha atenção.

- Eu é que tenho que te agradecer, você me deu uma oportunidade única, eu não tinha experiência e você acreditou em mim, muito obrigado.

- Valeu a pena. - Diz segurando a mão dela. - Bom eu vou pra casa, minha esposa está me esperando e vocês dois precisam se conhecer, acertar os pontos para trabalharem juntos.

Ele estava certo, mas o que eu conhecia de Manuela já era o suficiente e perigoso demais. Joaquim se levanta e Manuela o abraça com carinho.

- Obrigada por tudo Joaquim.

Ela o beija no rosto, o que me deixa desconfortável, mas não sei porque, não gostei de vê-la tão perto de outro homem, algo dentro do meu estomago se revirou.

- Sempre que precisar pode contar comigo, eu e Emília te esperamos pra jantar qualquer dia desses.

Vejo ela sorrindo, então ela convive com a esposa dele também.

- Manda um beijo pra ela, não vai se esquecer das datas comemorativas hein!

Ele da uma gargalhada enquanto aperta uma de suas mãos.

- Conto com você pra me ajudar com isso filha.

Se despede de nós e sai, realmente era como ver um pai e filha. Ficamos só os dois, Manuela se senta me observando, está ansiosa, mas não pelos mesmos motivos que eu, a olho intensamente, o que a deixa desconfortável, me levanto vou até a porta a tranco em um impulso louco, eu sei, ela se levanta pra questionar alguma coisa, mas antes que ela fale a pego pela cintura reivindicando sua boca para mim, em um beijo gostoso para caralho.

Suas duas mãos vão para meu peito tentando me empurrar, a seguro pela cintura com firmeza, minha outra mão vai até sua nuca, enquanto minha língua pede passagem em seus lábios macios. Seu corpo relaxa, correspondendo ao beijo, sinto meu pau latejando, enquanto suas delicadas mãos se entrelaçam em meu pescoço, a coloco sentada em minha mesa, enquanto enfio a mão por baixo de sua saia, ela geme gostoso a medida que aperto suas coxas, puxo sua calcinha para o lado, esfregando seu clitóris, desço beijando seu pescoço, ela está ofegante, com os olhos fechados, quando começo a abrir minha calça ela para e me empurra.

- O que pensa que está fazendo?

Olho seu rosto sem entender, achei que estava gostando, mas antes que eu diga alguma coisa ela desce da mesa e ajeita suas roupas, passa as mãos pelos cabelos, passa o dedo pela boca como se limpasse o borrado de um batom que nem existe mais, seu olhar para mim é de culpa, passo um braço de cada lado seu a prendendo contra a mesa.