Meu Delegado Obsessivo romance Capítulo 15

Cecília

Vergonha, acho que essa era a palavra que me descrevia todinha naquele momento, só que misturada com o êxtase de eu ainda sentir os calafrios do meu orgasmo junto com a vontade de "quero mais" mesmo que meu clitóris ainda estivesse sensível

Aquilo ainda ecoava na minha mente, o jeito firme de ele me dizer que não era pra eu ficar fugindo e que me queria na sua sala

Eu ficava me questionando, "vou ou não vou?" Mas a minha vontade de saber como tudo estava, se alguma coisa ia mudar ou não, era muito maior do que meu tempo de ficar presa nessa pergunta

Mas naquela hora não dava, não dava mesmo, eu não estava toda molhada do meu gozo, mas ainda carregava a saliva do delegado na minha buceta, me fazendo lembrar e relembrar a masturbada gostosa que tinha ganhado há uns minutos atrás

Outra coisa ficava rondando na minha cabeça e era "como isso foi acontecer?" Não era só o fato de eu ter feito uma garganta profunda no meu chefe e ele ter me devolvido uma puta chupada que me levava a entrar nesse limbo, mas o jeito que tudo aconteceu, fazia tão pouco tempo que eu estava ali, sendo uma mísera estagiária, vivendo do meu suorzinho e tals, pensando que eu tinha trombado com o maior ogro que podia existir na face da Terra

Essa era a minha primeira impressão dele, um delegado admirável, determinado, exemplo de profissional, ogro, mal educado e filha da puta e eu estava fazendo tudo isso com ele

Eu ainda continuava dentro do banheiro tentando me recuperar, mas custando a encontrar o meu auto controle. Molhei um pouco a toalha de rosto que ficava pendurada e deixei descansar no meu rosto

Aos poucos eu fui voltando, controlando o meu tesão, entrando no meu melhor estado de relaxamento e voltando a pensar que eu ia ter que encarar o rosto daquele filha da puta novamente, e mais, ainda naquele dia

As horas foram passando e o pessoal começou a voltar do almoço, nada que me atrapalhasse já que eu ficava sozinha na minha sala aconchegante de estagiária

Eu me afundei novamente nos meus afazeres ali, eu tinha que cadastrar aquelas pastas no sistema da delegacia que estava passando por reformulação. Nada podia ser perdido e era por isso, que os processos que ficavam sob a responsabilidade do delegado Thierry, somente eu tinha a função de cadastrar, não era coisa de confiança, era de, se algo errado acontecesse, todo mundo saberia para quem apontar o dedo

Duas horas da tarde e eu ainda olhava pra tela do computador, prestando o máximo de atenção para não confundir nenhum número quando o telefone que ficava no canto da minha mesa começou a tocar

Cecília - Pronto

Thierry - Na minha sala, agora

Acha que deu tempo de dizer que sim ou não? Não, não deu, ele desligou o telefone na minha cara antes que eu pudesse chegar nesse estágio

Engoli seco, peguei o ar umas três vezes e praticamente engatei uma marcha rumo à sala daquele delegado só pedindo a Deus que me desse forças

Bati devagarinho e entrei sem esperar a autorização dele, que me olhou de soslaio, apontando para a cadeira que ficava exposta bem na frente da sua mesa e indicando que queria que eu a colocasse do seu lado, como no outro dia...

Thierry - Vai continuar fugindo de mim?

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