Levou meia hora para Kaylee chegar ao Grupo Hawking. Após se explicar para o segurança na recepção por um longo tempo, finalmente entrou no elevador com a ajuda de Luke.
“Vá para a direita, o escritório de Mark está no final. Ainda tenho coisas para fazer, então não conseguirei te levar lá. Acha que consegue encontrar sozinha?”
Kaylee rapidamente assentiu e agradeceu a Luke: “Sim, consigo. Obrigada, Luke!”
“Sem problemas.”
Olhando para as costas dele, não pôde deixar de balançar a cabeça. É claro que ambos compartilham o mesmo sangue; então por que um é tão gentil e o outro tão escroto?
Kaylee respirou fundo e caminhou em direção ao local que ele indicou. Quando finalmente encontrou o escritório, e estava prestes a bater na porta, a mesma foi aberta automaticamente seguida por um objeto desconhecido saindo dela.
Kaylee não conseguiu se esquivar a tempo e foi empurrada para o chão com o tal objeto desconhecido.
“Argh! Mark! Como pode fazer isso comigo?”
Kaylee descobriu que o que a atingiu, na verdade, não era um objeto e sim uma mulher com maquiagem pesada e roupas amassadas. Depois que aquela mulher caiu, rapidamente se levantou e apontou para a pessoa lá dentro e o xingou.
Sentado em sua cadeira de rodas, os olhos negros de Mark eram assustadores, e seu corpo exalava uma forte aura de ódio. “F*da-se!” ele disse através de seus lábios finos.
“V-Você!” A mulher ficou tão chateada que a ponta do dedo dela começou a tremer. “Mark, quem você pensa que é? Se você não fosse o Segundo Jovem Mestre da Família Hawking, você acha que eu sequer olharia para você? Você não passa de um aleijado! Você realmente se acha tanto assim? Como você ousa continuar me recusando?”
Sendo insultado com tamanha desvantagem, os olhos dele de repente ficaram frios e violentos. Justamente quando a mulher ia continuar xingando, Kaylee, que estava ao lado, se levantou e falou: “Senhora, apesar de nosso Mark ser fisicamente assim, aqui está você dando em cima dele! Você só está com raiva porque ele te despreza!”
A mulher imediatamente se virou para Kaylee. Então, apontou e disse sarcasticamente: “Quem é você? Acha que está em posição para entrar nessa conversar aqui?”
Kaylee sorriu, levantou a mão e deu um tapa forte na mulher.
Paft! O som ecoou pelo corredor.
“Como se atreve a me bater?” A mulher cobriu o rosto de descrença.
Paft! Ela bateu na mulher novamente.
Ele ficou atordoado por alguns segundos porque essas palavras saíram de seus lábios tão naturalmente. Após perceber que saiu do personagem, Mark imediatamente debochou com uma voz fria: “Hunf, as mulheres divorciadas são tão experientes; elas podem chamar qualquer um de marido, hein?”
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