Não Deixe o Impulso Confunda Tudo romance Capítulo 248

O pequeno Lucas estava à beira das lágrimas, e até mesmo os seguranças, que sabiam que ele estava fingindo, quase choraram de pena.

Um dos seguranças lançou um olhar fulminante para Pandora Rocha antes de levar Lucas dali.

As enfermeiras, os pacientes e seus familiares que estavam na entrada do hospital olharam para Lucas com uma compaixão imensa.

Alguém apontou para Pandora Rocha e exclamou:

" Como você pode ser tão cruel? A culpa do menino não ter mãe não é dele!"

" Que tipo de pessoa diz algo tão cruel para uma criança?"

" Onde esse menino é irritante? Pelo contrário, ele é adorável!"

" Essa mulher sequestrou a criança e ainda tenta difamá-la!"

" Bem feito que quebrou o braço!"

" Uma pessoa dessas merece ser atingida por um raio! Querer humilhar uma criança… Se tem coragem, venha tentar me enfrentar!"

" Lucas, você não é uma criança má! Você é um bom menino!"

" Isso mesmo! Para nós, você sempre será um bom menino!"

" A única pessoa ruim aqui é essa mulher. Basta olhar para essa cara amarga para saber que ela não presta!"

Enquanto alguns tentavam consolar Lucas, outros atacavam Pandora Rocha com palavras duras.

A dor no braço de Pandora Rocha era insuportável, e ser alvo de tantos insultos a deixou furiosa.

Lucas logo voltou para o seu quarto no hospital.

Assim que chegou, mandou um dos seguranças espalhar ainda mais boatos e trazer informações atualizadas sobre a situação de Pandora Rocha.

O segurança ia e voltava, trazendo notícias sobre Pandora Rocha constantemente.

Seu braço, que já havia passado por uma cirurgia, agora precisava de um novo procedimento por causa do que Lucas havia feito.

No entanto, a essa altura, toda a fofoca sobre a maldade de Pandora Rocha já havia se espalhado pelo hospital.

" Nós vimos com nossos próprios olhos ela maltratando Lucas!"

" Crianças não mentem! Ela jogou um copo nele! Já foi muito não termos chamado a polícia!"

As enfermeiras retrucaram com desagrado.

" Deve ter havido um mal-entendido " insistiu Saulo Rocha. " De qualquer forma, um hospital não pode tratar um paciente dessa maneira!"

" Lamentamos, mas nosso hospital não atende pessoas de coração negro."

" Além disso, não temos mais leitos disponíveis. Por favor, procurem outro hospital."

" Eu não vou sair! " Pandora Rocha se agarrou à cama. " Não saio daqui! Quero ser tratada aqui!"

De repente, uma voz grossa ecoou da porta:

" Quem é que está querendo tomar o meu leito à força?"