Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 111

Tânia soltou um "oh"desanimado, nem mesmo Arthur sabia, talvez... apenas seu pai estava ciente dos detalhes.

"Como o casamento foi cancelado, o contrato de casamento foi, obviamente, invalidado. Em vez de ficar obcecada com o contrato, que tal falar sobre como planeja me agradecer?"Os olhos profundos de Arthur se fixaram em Tânia, e um leve movimento do cabelo bagunçado dela, com o som suave da chuva, tocou seus ouvidos com uma ternura que seduziu a alma.

Tânia estendeu a mão para o corredor, onde a chuva bateu forte em sua palma, mas não foi suficiente para apagar o calor ardente em seu coração.

Ela lentamente fechou os dedos, permitindo que a água da chuva escorresse entre eles, enquanto tentava controlar o batimento cardíaco agitado e, com um sorriso incerto, perguntou: “O que o Sr. Arthur gostaria de receber como agradecimento? Pode me dar uma dica?”

Arthur observou as bochechas delicadas e pálidas da moça, seus olhos caindo levemente em um gesto casual.

Ele curvou seus lábios finos, virou-se para fora do corredor coberto e ficou de costas para ela, com as mãos atrás do corpo e um charme selvagem evidente: “Decida você mesma.”

Tânia levantou uma sobrancelha, observando-o com um brilho nebuloso em seus olhos: "Então…”

Sua fala foi interrompida por um toque urgente do celular.

Tânia reprimiu um sorriso ao ver Arthur atender a chamada e suspirou em silêncio.

Pouco depois, o homem colocou o celular de volta no bolso e, em vez de retomar a conversa anterior, perguntou: "Você teve uma discussão feia com a Karina hoje de manhã?"

Tânia forçou um sorriso, encostando-se casualmente no pilar do corredor, cruzando a perna direita sobre a esquerda, com um tom sereno: "Não foi nada desagradável, mas o Sr. Arthur ainda não me disse por que colocou você para cuidar das minhas viagens?"

No que diz respeito às habilidades, ela realmente não achava que precisava de nenhuma proteção especial.

Arthur tirou um maço de cigarros do bolso, com um olhar profundo e distante: "Você pode considerar isso uma precaução."

"Estou vendo..."Tânia ponderou por um momento e deu de ombros com indiferença: "Tudo bem, desde que ela não interfira em meus assuntos, não me importo."

Arthur segurou um cigarro entre os dedos, mas não o acendeu. Em vez disso, ele se inclinou ligeiramente, sorrindo livremente: "Ninguém pode interferir em nada que você faça".

Ele parou em frente aos degraus, fixando o olhar em Tânia, que estava de pé atrás de Eduardo: “Senhorita, venha cá”.

Tânia se aproximou e chamou: “Velho Sr. Fontes”.

“Não seja estranho, me chame de tio"André olhou firmemente para Tânia, hesitou por alguns segundos, depois levantou a mão e bateu no ombro dela: "Soube que Samuel foi desrespeitoso com você, não leve isso a sério, vou dar uma lição nele quando voltar”.

Tânia acenou educadamente com a cabeça: “Não é necessário, você está sendo muito gentil.”

André suspirou levemente e, em seguida, tirou um cartão decorado com ouro e diamantes do bolso de seu terno, entregando-o a ela em voz baixa: “Tome isto, quando for a Parma, lembre-se de procurar seu tio.”

Tânia hesitou em pegar o cartão, lançando um olhar quase imperceptível para Arthur. Estava claro que o cartão não era comum.

Naquele momento, o homem sorriu e, baixando um pouco os olhos, falou com uma voz profunda: “Passe de Parma, aceite.”