Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 142

Fora da casa, Karina observava Tania sem piscar, tentando decifrar algum indício em sua expressão.

No entanto, Tania rapidamente escondeu o brilho em seus olhos, olhando calmamente para o horizonte, e surpreendentemente perguntou: "Que tipo de armas é que ele coleciona?"

Karina: "??"

Após um breve momento, sem receber resposta, Tania olhou de lado, arqueando uma sobrancelha: "Não pode falar?"

Era mesmo uma questão de poder falar?

Antes que Karina pudesse reagir, Tania sorriu e respondeu: "Então deixa para lá."

Ela perguntaria ao Arthur quando tivesse uma chance.

Tania virou-se, planejando voltar, mas Karina, com um cigarro entre os dedos, apertou a mão e deu um passo à frente, perguntando: "Você entende de armas?"

A Família Vargas realmente deixava ela ter contato com essas armas sombrias e frias?

"Não posso?" Tania olhou para trás, contra-atacando com a pergunta.

Nesse momento, a expressão rígida de Karina finalmente mostrou uma rachadura, os seus lábios se moveram ligeiramente e os seus olhos estavam cheios de escrutínio, mas ela não disse nada.

Tania, com um olhar indiferente, puxou levemente o canto da boca para baixo e entrou na casa.

...

Ao entardecer, às sete horas.

Depois do jantar, todos começaram a deixar a Vila de Palmeira.

Fabiano despediu-se relutantemente na porta, observando enquanto eles partiam.

Com o apoio da mãe, Marta ficou ainda mais animada: "Exato, mãe está certa, o tio não só bajula o sogro, mas também favorece a Tania, ouvi dizer que o trabalho de conclusão dela foi aprovado por ele usando seus contatos."

"De que adianta falar isso?" Murilo olhou para elas com desdém: "O dinheiro é deles, porquê comparar? Somos todos uma família, que história é essa de bajulação?"

"Você..." Sra. Ferreira ficou sem palavras por um momento, revirou os olhos frustrada e então virou-se para Marta, "Marta, não ouça seu pai, ouvi dizer que você chegou à entrevista final do Grupo Arturador, se saia bem, e quando você prosperar, nós também compraremos antiguidades para fazer a Família Vargas nos invejar."

"Mãe, pode deixar, vou me esforçar!"

...

Enquanto isso, depois de deixar a casa, Tania e o casal da família Vargas, junto com Karina, seguiram em três carros pela estrada ao longo do rio.

À medida que o crepúsculo se aprofundava, e a última luz do dia se pôs no horizonte, as luzes dos postes às margens do rio também se acenderam pontualmente.

Nesse momento, Tania dirigia com uma mão, o braço esquerdo a descansar na porta do carro, ocasionalmente olhando no espelho retrovisor, o carro de Karina estava sempre à vista, mantendo uma distância adequada.