Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 154

A proximidade entre eles era palpável, e as suas respirações se entrelaçavam.

Tânia recuperou-se por um momento, olhando nos olhos profundos do homem, sentindo que não deveriam continuar aquele tópico.

Decididamente, ela brilhou um olhar e estendeu a mão direita, piscando inocentemente: "Sr. Arthur, está frio."

Ela tinha segurado a mão esquerda antes, agora era a vez da direita, não podia negligenciar nenhum lado.

Arthur, que inicialmente parecia descontente, suavizou a sua expressão ao ver o gesto de Tânia.

Ele olhou para Tânia e pressionou levemente seu queixo com o polegar, com um ar de resignação: "Não sabia que deveria agasalhar-se mais?"

Era essa uma recusa em segurar a mão novamente?

No entanto, enquanto ele falava, a mão direita de Tânia já estava envolvida na palma quente e ampla do homem.

Tânia baixou os olhos e sorriu.

Aparentemente, apenas segurar mãos já era suficiente para acelerar o coração.

Entrando no elevador, Tânia ficou ao lado de Arthur, observando através do espelho de reflexão suas mãos entrelaçadas, e após uma reflexão ponderada, ela disse: "Sr. Arthur, o que exatamente é o nosso relacionamento agora?"

"O que você acha que é?" Arthur respondeu com outra pergunta, os seus olhos profundos também fixos em Tânia no reflexo do espelho.

Algumas coisas não foram ditas antes porque ainda não estavam certos dos sentimentos um pelo outro.

Mas com o tempo, mesmo que não se fale, os sentimentos transparecem através dos olhares.

Tânia sabia de uma coisa: ela gostava de Arthur, desde o primeiro momento que o viu, até agora... com intenções claramente formadas.

Mesmo que todos dissessem que ele era frio e obsessivo, ela achava que isso o tornava único.

Pensando nisso, Tânia virou a cabeça para olhar para Arthur ao seu lado, nos olhos dela havia uma seriedade nunca vista antes: "Eu acho que, uma vez que seguramos as mãos, devemos assumir responsabilidades."

Se um relacionamento exige que alguém dê o primeiro passo, Tânia não se importava de ser a primeira.

O ambiente no elevador era silencioso, tão quieto que não se ouvia um som sequer.