Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 157

Naquela noite, Tania estava sentada no balcão do seu quarto, folheando relatórios de casos típicos no seu telefone.

Transtorno de personalidade paranoica, persistência nas suas próprias opiniões, suspeitas infundadas e paranoia, excessivamente sensível...

Analisando o conteúdo geral do relatório, alguns comportamentos de Arthur realmente se encaixavam nos sintomas de paranoia.

Mas não eram graves.

Pelo menos por enquanto, não atingiam o nível de um diagnóstico clínico severo.

Depois de ler as dezenas de páginas do relatório, Tania finalmente respirou aliviada.

Ela colocou o telefone de lado e olhou para a escuridão densa da noite, mergulhada em pensamentos.

...

No dia seguinte, segunda-feira, ao entardecer depois do trabalho.

Tania deixou a empresa e dirigiu até a favela ao lado do Residencial Flores do Campo.

Ela estacionou o carro na rua e ligou para Beatriz Silva.

Em menos de cinco minutos, uma figura robusta correu para fora de um dos prédios.

Nesse momento, os cabelos de Beatriz estavam úmidos, e ainda havia espuma não completamente enxaguada perto da linha do cabelo, indicando que ela tinha saído a correr antes de terminar o banho.

Ela se aproximou de Tania, respirando um pouco pesado, e perguntou cuidadosamente: "Sra. Vargas, a senhora estava à minha procura?"

Naquele momento, Tania estava encostada na porta do carro, avaliando-a calmamente por um momento antes de entregar-lhe um cartão de visita: "Quando puder, dê um pulo lá e procure o Dr. Aristides."

Beatriz pegou no cartão branco com ambas as mãos, olhando para ele atentamente: "Isto é..."

"Sua situação é conhecida pelo Dr. Aristides, vá fazer um exame inicialmente, e discutimos os detalhes depois” explicou Tania brevemente, antes de se virar para entrar no carro.

Beatriz deu um passo à frente, hesitante: "Sra. Vargas, esse exame... é caro?"

Ela sabia que Tania tinha boas intenções, mas para os pobres, a assistência médica muitas vezes não está ao alcance.