Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 160

Às nove da noite, um Mercedes-Benz G preto estacionou lentamente no estacionamento do Hospital afiliado à universidade médica.

Tania, segurando uma cesta de frutas, saiu do carro e, na entrada do hospital, Eduardo Martins, vestindo uma bata branca, estava parado com as mãos nos bolsos, olhando ao redor.

Ao ver Tania, ele apressou-se a descer os degraus: "Já avisei o departamento de ortopedia que você viria, mas só conseguimos meia hora para a visita."

Tania olhou na direção do departamento de internamento: "Isso é suficiente."

"Vamos, eu levo-te lá."

Enquanto caminhavam, Eduardo lançava olhares para Tania, sentindo que ela não estava no seu melhor estado aquela noite.

Embora ela normalmente fosse reservada, raramente apresentava uma expressão tão fria e distante.

No departamento de ortopedia, quarto VIP.

Do lado de fora do corredor, Tania viu através da janela o Sr. Thiago deitado na cama, ouvindo rádio.

Embora o seu pulso direito estivesse imobilizado com gesso, ele parecia bastante relaxado.

Eduardo, parado atrás dela, sussurrou: "Eu vou esperar por você na enfermaria, me chame se precisar de alguma coisa."

"Sim, obrigada."

Eduardo olhou profundamente para o número do quarto e se dirigiu à enfermaria para verificar a história do paciente.

Pouco depois, Tania entrou no quarto.

O quarto VIP estava bem equipado. Além do Sr. Thiago, que estava meio deitado na cama ouvindo rádio, havia um cuidador dormindo no sofá.

Ao ouvir o som na porta, o Sr. Thiago parou de cantarolar e abriu os olhos, esperando ver uma enfermeira, mas ao invés disso viu Tania a segurar a cesta de frutas com uma expressão séria. Ele suspirou: "Daniel, esse rapaz, vou descontar no salário dele."

Tania, sem dizer uma palavra, caminhou até a cama, colocou a cesta sobre o armário, puxou uma cadeira para sentar-se e, em seguida, tirou uma maçã da cesta. Ela abriu a gaveta e, virando-se para o cuidador confuso, perguntou: "Você tem uma faca?"

O quarto ficou tão silencioso que se podia ouvir um alfinete cair.

Segurando a maçã com a mão esquerda, o Sr. Thiago virou-se para olhar pela janela, ponderando por um momento: "Menina, já é passado. Não foi nada grave, não se preocupe mais com isso. É normal se machucar na minha idade."

"Certo. Então, descanse, professor. Vou indo." Tania levantou-se abruptamente, deixando uma frase para trás enquanto caminhava para a porta.

Dessa vez, o Sr. Thiago ficou perplexo: "Ei? Garota!"

Ela estava a ser tão obediente? Isso não parecia possível!

O Sr. Thiago ainda chamou Tania algumas vezes, mas ela deixou apenas uma silhueta fria e impiedosa para trás.

Ele conhecia bem Tania, sabia como ela defendia os seus.

Mas... ela talvez não fosse páreo para aqueles envolvidos.