Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 195

Tania franziu levemente as sobrancelhas e, com um meneio de lábios na direção de Karina, que estava parada ao longe, disse: "Eu não intervi, foi Karina quem resolveu a situação."

Ao ouvir isso, Arthur, que segurava um cigarro, relaxou um pouco os lábios tensos e olhou com suavidade para o próprio joelho, comentando: "Para essas situações, deixe que ela cuide. Suas mãos não foram feitas para lutar."

Essas mãos, tão delicadas e finas como cebolinhas, com dedos esguios, deveriam ser protegidas e cuidadas.

Depois de dizer isso, os dedos do homem deslizaram pela palma de Tania, envolvendo suas pontas num gesto suave.

Após um breve silêncio, Arthur olhou de lado para ela com um olhar orgulhoso e um leve sorriso, perguntando: "Quer que eu cuide de Henrique para você?"

Essa pergunta carregava o tom autoritário típico de Arthur.

Tania apertou a mão dele em resposta, sorrindo negativamente: "Não é necessário."

De alguma forma, ela gostava desse jeito de Arthur perguntar.

Ele era dominador, mas ainda assim respeitoso.

Se ela precisasse, ele interviria, mas não de maneira tirânica, protegendo-a excessivamente.

Nesse momento, o sorriso de Tania se suavizou, e enquanto eles trocavam olhares, ela se inclinou impulsivamente para frente, com um sorriso audacioso e desafiador: "Essa pequena questão, eu posso resolver."

À medida que a distância diminuía, Tania podia até sentir o familiar aroma de madeira escura dele.

Arthur inclinou ligeiramente a cabeça, observando seus olhos audaciosos e sorriu, com um olhar de admiração e indulgência: "Então faça como quiser, mas lembre-se de não se magoar, está bem?"

Tania abaixou seus longos cílios, segurando um sorriso: "Sim, não se preocupe."

...

Ao longe, Leandro e Karina observavam a cena sob o guarda-sol. De onde estavam, parecia que os dois estavam prestes a se beijar.

Então, Leandro, com uma expressão complicada, contou o que tinha acontecido antes: "Eu pensei que quando relatasse ao chefe, ele correria imediatamente para o local para ajudar, mas ele só pediu que eu te avisasse para proteger bem a Srta. Vargas."

Na visão de Leandro, se a namorada de alguém fosse atacada na rua, a maioria dos homens correria para o local sem pensar.

Especialmente porque eles tinham acabado de oficializar um relacionamento.

Contudo, o chefe deles, sempre único em suas ações, tinha reagido de forma diferente.

Leandro não conseguia entender， não podia ser falta de cuidado, então só poderia ser... que Carlos tinha uma posição muito importante.

Nesse momento, Karina olhou para Leandro com uma expressão de quem não tinha mais palavras e, após um longo tempo, finalmente disse: "Não é de admirar que você não consiga encontrar uma namorada, realmente há uma razão."

"O que isso tem a ver com eu não conseguir encontrar uma namorada?" Leandro então franziu a testa, encarando Karina, pensando consigo mesmo: ela está a querer discutir?

Karina observou a expressão severa de Leandro, sentindo uma inegável pena: "Com essa sua vibe de homem hétero típico, ficar solteiro a vida toda não é uma perda!"