Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 198

Tania e ele caminhavam lado a lado em direção ao Clube Bolinha, ela refletia e então comentou: "Carlos me disse há pouco que eu sou muito parecida com uma falecida magnata das ações, não sei quão parecida sou para que ele ficasse tão surpreso ao me ver."

Ao terminar de falar, Tania lançou um olhar oblíquo a Arthur, não deixando escapar nenhum traço da sua expressão facial.

Talvez fosse apenas impressão dela, mas esse encontro parecia ter sido meticulosamente planejado.

Naquele momento, Arthur parou ao lado de Tania, seus olhos escuros e profundos incompreensíveis, um leve sorriso nos lábios: "não leve tão a sério, aos olhos dos estrangeiros, os rostos asiáticos parecem muito semelhantes."

Será mesmo?

Tania sorriu duvidosamente, sem se comprometer.

Realmente, Arthur poderia ter evitado apresentá-la a Carlos.

Mas ele o fez.

Será que... era apenas para tornar pública a identidade de sua namorada?

Mas Carlos não era daqui, saber ou não, realmente importava?

Tania continuava a ponderar interiormente, quando de repente sentiu o peso no ombro, o forte braço do homem envolveu-a levemente, ele inclinou-se para sussurrar em seu ouvido: "Você quer adicionar ele como contato para saber mais sobre a magnata das ações?"

"Sim." Tania foi apanhada de surpresa pelo calor da sua respiração ao redor da sua orelha, causando-lhe uma sensação de formigamento.

Ela se recompôs, inclinando-se preguiçosamente contra o ombro de Arthur, olhando-o desafiadoramente: "Ele só me vai enviar uma foto dela, isso é tudo."

Arthur olhou para ela de lado, relaxando a testa, pressionando os lábios de maneira significativa: "Ele poderia enviar para mim também."

Tania riu, a brincar: "Só temo que você o assuste a ponto de ele não ousar enviar a foto."

"Não será o caso, três bilhões de dólares e uma foto, ele sabe o que é mais importante."

Tania não pensou muito sobre isso, tomando-o como uma piada.

Logo depois, os dois retornaram ao Clube Bolinha.

Parecia que o local estava exclusivo para eles hoje.

A expectativa crescia sutilmente nos seus olhos.

Já fazia quase um mês desde a última vez que ela praticara tiro.

Para Tania, que tinha uma paixão por armas e equipamentos de precisão, atirar era extremamente atraente.

Na porta de uma sala de tiro privada no final do corredor, Leandro estava à espera, e ao ver Tania, ele acenou com a cabeça e abriu a porta: "Srta. Vargas, por favor."

Tania agradeceu com voz suave, entrando na sala de tiro cheia de curiosidade.

Parando lá dentro, ela levantou os olhos e ao ver a cena à sua frente, os seus olhos se iluminaram com um sorriso.

Na pequena sala de tiro privada, uma longa mesa estava colocada atrás da área de tiro, sobre ela, oito estojos de prata, cada um contendo uma pistola rara e valiosa.

Eram armas reais, não as fornecidas pelo clube para treinamento.

Arthur estava em pé diante da mesa, uma mão no bolso, a outra segurando um cigarro, olhando para ela casualmente: "Venha ver."