Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 208

Diana seguiu o olhar de Tânia em direção ao quarto do hospital e suspirou profundamente: "Acabamos de fazer um exame. A pressão arterial está alta, 180, acompanhada de um leve acidente vascular cerebral. Ainda bem que o mordomo percebeu a tempo, senão...".

Ao ouvir isso, o tio Marcos Ferreira se aproximou e deu um tapinha no ombro de Diana: "Irmã, não se preocupe muito. Vamos aguardar o resultado da consulta médica e depois veremos qual é a situação."

Diana suspirou e assentiu com a cabeça, enquanto segurava a mão de Tânia com força.

Naquele momento, Marta Ferreira, que estava atrás das pessoas, observava Tânia secretamente. Vendo sua expressão fria, não pôde deixar de murmurar: "Não parece que ela esteja tão preocupada com o avô. Ela parece tão ansiosa, mas desde que chegou, não fez nada além de ficar parada aqui feito uma estátua?"

Embora Marta tenha falado baixinho, todos no corredor estavam com o humor pesado, olhando silenciosamente para o quarto à espera dos resultados dos exames.

Assim, o comentário dela soou particularmente fora de lugar e desagradável.

O tio Murilo Ferreira, com um olhar severo no rosto, virou-se e repreendeu Marta com severidade: "Sabendo que seu avô está doente, você ainda está aqui falando bobagem?"

Marta, sentindo-se culpada, desviou o olhar. Ao ver que Tânia permanecia indiferente, ela não conseguiu conter sua irritação e zombou: "Pai, não estou falando bobagem. Você não disse que ela tinha contatos no hospital afiliado à universidade de medicina? E daí? Hoje é sábado e, no final, foi você quem teve de ligar para o vice-diretor para pedir que ele enviasse um médico para a consulta!"

Murilo sentiu um toque de constrangimento nos olhos, mas antes que pudesse continuar repreendendo, a Sra. Ferreira rapidamente interveio, defendendo Marta: "Murilo, já chega, né? A Marta não disse nada de errado. Você vai mesmo repreendê-la na frente de tantas pessoas? Isso machuca a autoestima da criança."

A discussão entre os três só tornou o clima ainda mais tenso.

Tânia, durante todo o tempo, não disse uma palavra, ignorando completamente a situação.

Diana, embora visivelmente incomodada, também não tinha vontade de perder tempo discutindo com eles.

Diana rapidamente se aproximou: "Doutor, como está meu pai?"

O médico-chefe olhou para a tabela em suas mãos e acenou com a cabeça para Diana: "Sra. Ferreira, a senhora está com a pressão arterial muito alta no momento. Vamos iniciar um tratamento para baixá-la.

Além disso, a tomografia computadorizada de seu cérebro mostrou que suas veias são muito estreitas. Sugerimos a colocação de um stent, caso contrário, há uma grande chance de sintomas mais graves de derrame no futuro."

Diana parecia ansiosa, afinal de contas, era seu próprio pai. O derrame parecia muito assustador: "Então, o desmaio de hoje foi causado pelo derrame ou pela pressão alta? Isso pode deixar sequelas?"

Vendo as várias questões levantadas por ela, o médico folheou o prontuário novamente e respondeu pacientemente: "A situação de hoje foi causada pela pressão alta, o que é relativamente comum. Você não precisa se preocupar excessivamente.

A seguir, após o tratamento para baixar a pressão, será necessário que a família discuta e decida se deseja proceder com a colocação do stent."