Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 216

Naquela tarde, Tania estava sentada na bancada do laboratório, analisando os padrões de alterações cromossômicas causadas por reagentes químicos.

Não demorou muito para Mauro chegar com um relatório de dados em mãos, puxando uma cadeira para sentar-se. "Tania, dá uma olhada nisso."

Tania levantou a cabeça do equipamento de análise, seguindo o olhar de Mauro, era o resultado da análise laboratorial pronta. "Elemento não metálico, arsênio?"

Mauro assentiu com um ar sério. "As doze análises que fizemos anteontem, todos os resultados saíram. Com base no que temos agora, a mutação cromossômica da Beatriz, muito provavelmente, está relacionada ao elemento arsênio.

Veja aqui, de acordo com os resultados da análise..."

Em poucos minutos, Mauro compartilhou suas suspeitas e opiniões honestamente.

Tania folheava o relatório de análise, franzindo ligeiramente os olhos. "Normalmente, o arsênio é usado em compostos para pesticidas ou herbicidas. Se realmente for esse elemento que está causando a doença, não é impossível."

"Como assim?" Mauro parou de beber água, levantando as sobrancelhas surpreso.

Tania ponderou por alguns segundos antes de colocar o relatório de lado. "Beatriz morava no campo antes, então é realmente possível que ela tenha entrado em contato com pesticidas ou herbicidas."

Após essa observação, ambos mergulharam em um silêncio, pois sabiam que não necessariamente eram os compostos químicos dos pesticidas que causaram a doença, mas sim, possivelmente, uma intoxicação por arsênio.

Logo depois, algo ocorreu a Mauro, mas antes que pudesse falar, o celular no bolso de seu jaleco tocou.

Tania desviou o olhar, continuando a folhear o relatório, sentindo que a doença de Beatriz provavelmente tinha outra causa..

...

Ao entardecer, Tania ainda estava ocupada.

Gustavo da Delegacia de Polícia de RN de repente ligou para ela, com uma voz um pouco ansiosa. "Tani, onde você está?"

Tania segurava o celular e caminhava até o corredor, encostando-se ao canto da parede, com um tom de voz tranquilo. "No laboratório, o que aconteceu?"