Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 23

Tânia e Elisa deixaram o dormitório para quatro pessoas, pegaram seus laptops e saíram do campus.

Elisa seguiu Tânia de perto enquanto ela atravessava a rua. Quando ela viu o grande Mercedes G do outro lado, não pôde deixar de perguntar com relutância: "Estamos prestes a nos formar, você realmente não está planejando dar uma lição na Fernanda? Ela está falando pelas costas há anos".

Tânia, com seu laptop debaixo do braço, sorriu com indiferença: "Não estou interessada."

As brigas entre colegas nunca foram levadas a sério por ela.

Afinal de contas, elas não são importantes.

Elisa murmurou baixinho, frustrada: "Você poderia simplesmente dizer que é preguiça!"

Sim, Tânia era preguiçosa.

Não apenas em sua personalidade, mas também em seu comportamento casual com todos.

Isso não era intencional, era simplesmente o resultado de ser muito paparicada em casa.

Na memória de Elisa, a família Vargas tinha um favoritismo por Tânia que era quase ofensivo.

Ela ouviu dizer que, antes dos cinco anos de idade, Tânia nunca precisou andar, porque, aonde quer que fosse, tinha um irmão para carregá-la.

Para beber água ou comer, ela não precisava nem levantar um dedo, porque seus irmãos competiam para fazer tudo por ela.

Dessa forma, a infância de Tânia definiu o que significava ser o centro das atenções em uma família.

Quanto mais Elisa pensava sobre isso, mais ela sentia que havia vivido em vão por vinte e dois anos. Afinal, ela também era herdeira dos Cinco Grandes da Família Olive, mas comparada a Tânia, ela se sentia como se tivesse sido encontrada em um esgoto.

Logo depois, Tânia chegou ao lado do grande G, abriu o porta-malas e tirou uma sacola da Chanel.

Elisa, com um sorriso travesso, abraçou a sacola e cheirou profundamente, exalando o cheiro do dinheiro.

"Pai, quanto mais você fala, menos eu entendo. Estamos discutindo há tanto tempo e, no final, você realmente não pretende cancelar o noivado da Tani?"

A voz era a de Milton Vargas, o segundo irmão.

Ao ouvir isso, Tânia parou imediatamente e, em silêncio, encostou-se na parede de mármore da entrada, ouvindo sem pudor.

Naquele momento, Eduardo bateu a xícara de chá na mesa, dizendo severamente: "Você não está entendendo nada! Se o noivado for cancelado, também precisaremos da aprovação do Sr. Fontes. Que direito tem o Samuel de decidir?"

"E o Arthur não tem o direito de decidir também?" - Marcelo Vargas, o irmão mais velho, perguntou com um tom sombrio e claramente insatisfeito: "Pai, você nunca nos contou a origem desse noivado. Agora que a Tani foi tão negligenciada pelo Samuel, o senhor não vai nos contar a verdade?"

O irmão Marlon Vargas deu uma tragada em seu cigarro: "Pai, você viu a atitude do Samuel hoje. Não quero saber quais são seus segredos, mas se ainda insistir em casar Tani com Samuel..."

Marlon continuou, com um tom ameaçador: "Não quero saber de reunir todas as nossas forças de fronteira para confrontar a família Fontes! Essa é a minha posição, veja o que você faz".

Eduardo, deixado para decidir por si mesmo: "..."