Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 240

Alguns minutos depois, Tânia estava sentada no escritório espaçoso e iluminado do presidente.

No canto da área de descanso, em um sofá diagonal, estava sentada uma mulher sedutora de trinta e poucos anos, com cabelos compridos até a cintura, usando um vestido de ombros largos, com as pernas juntas de forma elegante e educada, exalando boas maneiras e uma postura graciosa.

Quão sedutora?

Até mesmo a Rosa de Fogo da fronteira, Carla, provavelmente pareceria pálida em comparação.

Ela era a personificação da sedução e do charme radiante.

Tânia tomou um gole de chá, encarando despreocupadamente o olhar descarado vindo do outro lado.

“Arthur, quem está falando?" perguntou a mulher, com uma voz doce, mas não enjoativa, e um tom suave que facilmente fazia as pessoas baixarem a guarda.

Então, essa é uma mulher bela, mas implacável?

Tânia baixou os olhos para a xícara de chá em suas mãos, claramente interessada.

Logo depois, Arthur, sentado sozinho em uma poltrona, com os lábios apertados deu uma tragada no cigarro, inclinou-se para apagar a cinza, com uma voz profunda e estável disse: “Namorada.”

Ele não revelou o nome dela, e seu olhar para a mulher à sua frente era frio e distante.

Naquele momento, a mulher ajeitou o cabelo comprido, seu olhar passou entre Tânia e Arthur, antes de sorrir levemente com os dedos cobrindo os lábios: “Então é verdade que você realmente tem uma namorada. Pensei que fosse apenas um boato”.

Depois de falar, ela olhou para Tânia, com os olhos brilhando, levantou-se do sofá após alguns passos e estendeu a mão: “Prazer em conhecê-la, sou Rosa Fontes.”

Tânia observou a palma de sua mão, que parecia macia, mas com calos evidentes nos dedos e na palma.

Ela arqueou ligeiramente as sobrancelhas, levantando-se casualmente para apertar a mão de Rosa: “Prazer em conhecê-la, Tânia”.

Tânia aceitou calmamente a ‘crítica’, e então olhou diretamente nos olhos de Rosa, apertando sua mão lentamente: “A Sra. Rosa tem razão, vou melhorar daqui para frente.”

No momento em que as palavras foram ditas, a expressão de Rosa mudou sutilmente.

Porque os dedos de Tânia de repente aplicaram força, segurando sua mão com mais força do que ela, mas mantendo um sorriso amigável.

Esse confronto silencioso entre as duas ainda não havia terminado quando o homem ao lado dela, que estava fumando preguiçosamente, com uma voz baixa e um tom de advertência, pronunciou seu nome lentamente: “Rosa...”

Num instante, Rosa relaxou toda a sua força.

Ela baixou o braço, sentando-se novamente no sofá com as pernas juntas e as palmas das mãos nos joelhos, olhando para Arthur, tentando parecer brincalhona: “Veja, eu estava apenas brincando com sua namoradinha. Por que você levou isso tão a sério?”

Arthur levantou lentamente as pálpebras, o ar se encheu de uma leve névoa, seus olhos frios refletiam sombras: “Em RN, não é sua vez de agir assim.”