Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 250

Arthur olhava fixamente para Tania, observando como os olhos da moça estavam completamente presos nele. Ela não questionou o motivo da ação, mas mostrou preocupação se ele havia se machucado.

A garganta do homem movia-se involuntariamente, e, num impulso quase incontrolável, ele envolveu os ombros de Tania com seus braços, avançando com seu corpo imponente, pressionando-a contra o poste de luz ao lado.

Seu beijo foi intenso, e as silhuetas de ambos fundiram-se sob a luz, criando uma atmosfera ardente e densa.

Leandro, Helena e Karina, a uma certa distância, engoliam em seco, desviando o olhar e, um a um, tiravam seus maços de cigarro, acendendo um cigarro para aliviar a solidão.

A noite de início de verão era incrivelmente quente.

Após um breve momento, Arthur soltou Tania, olhando para seus lábios inchados com um olhar intenso e ardente.

Tania, um pouco sem ar, recuperou o fôlego e, com os dedos, puxou levemente o colarinho do seu terno, com uma voz rouca e suave, "Ainda tem energia para me beijar, vejo que não se machucou."

Não é à toa que Arthur parecia diferente naquela noite.

Ele havia bebido, e seus lábios exalavam um forte aroma de álcool.

Aquele beijo deu a ela a ilusão de estar sendo devorada.

Então, Arthur passou o polegar pelos cantos dos seus lábios, envolvendo-a com seus braços, puxando-a para mais perto e sussurrando em seu ouvido: "Isso não me impediria, mesmo que eu estivesse machucado."

Tania pressionou os lábios, erguendo uma sobrancelha: "..." Como ela deveria responder a isso?

No segundo seguinte, ele tomou seu lóbulo da orelha com sua boca, provocando um arrepio em Tania, seguido por uma risada profunda e melodiosa que preencheu seus ouvidos.

Arthur então se inclinou para trás, mantendo uma distância segura, seu olhar repleto de uma alegria evidente.

Ele limpou a umidade dos lábios de Tania com a ponta dos dedos, observando as orelhas da moça ficarem vermelhas, e alisou seu cabelo, "Volte para a cama e durma cedo."

Tania trocou olhares com ele, reprimindo os sentimentos delicados e estranhos em seu coração, e ajustou sua expressão, "Tem certeza de que está bem?"

Arthur levantou seu queixo, olhando-a diretamente, "Fique tranquila, ninguém além de você pode me machucar."

Aconteceu algo naquela noite, de fato.

Eles estavam acompanhando o chefe em um evento social no Apartamento Luxo Real.

Mas, de repente, receberam uma informação de que alguém tentaria agir contra a Srta. Vargas.

Assim, no caminho para o laboratório, eles lidaram secretamente com aqueles indivíduos antecipadamente.

O que chocou Leandro e os outros foi que o chefe, que há muito não se enfurecia, não só agiu pessoalmente naquela noite, como também a cena foi bastante brutal.

No caminho de volta, Helena e Karina, sentados na parte de trás do carro, olhavam para a frente, onde os carros avançavam rapidamente, com uma expressão um tanto sombria.

Helena pegou uma garrafa de água mineral do refrigerador do carro e jogou uma para Karina, com um tom de voz baixo, "As pessoas de hoje à noite, poderiam ser enviadas pela Rosa?"

Karina pegou a garrafa de água atirada para ela, apertando-a firmemente, "Não, Rosa não trouxe muitas pessoas com ela desta vez para o RN."