Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 286

Naquele momento, Leandro, não muito distante, caminhava em direção ao gazebo de descanso.

Ele andava extremamente devagar, parando a cada três passos, hesitando a cada cinco, e ocasionalmente esticava o pescoço para espiar para dentro do gazebo.

Leandro estava impressionado!

Por que sempre era ele quem acabava por testemunhar esses momentos de intimidade entre o casal?

Ele não tinha intenção de interromper, mas o administrador da fazenda havia acabado de passar a informação de que a reunião interna da tarde estava prestes a começar, e os cinco chefes da família estavam todos esperando por Arthur no grande salão da fazenda.

Felizmente, à medida que se aproximava, Leandro viu que o chefe da família e a Srta. Vargas estavam confortavelmente sentados no sofá, o que fez com que metade de suas reclamações desaparecessem.

Ele tinha certeza de que os havia visto deitados juntos, talvez fosse apenas... ilusão de óptica.

Alguns segundos depois, Leandro parou fora do gazebo, anunciando em voz alta: “Chefe, a reunião vai começar.”

Arthur levantou a cabeça, apoiando-a no encosto do sofá, esticando os músculos com os olhos semi-fechados, e respondeu com a voz rouca: “Hmm.”

Tania estava sentada no outro lado do sofá, com o rosto corado e o olhar um tanto distante.

Arthur se levantou, ajustou seu elegante terno, olhou para o rosto corado de Tania, levantou seu queixo e a beijou novamente, sussurrando em sua orelha com uma voz rouca: “Vou para a reunião, comporte-se.”

Tania, instintivamente, acenou com a cabeça, embora se perguntasse quando não havia se comportado.

Essa frase tinha duplo sentido.

Não muito tempo depois, a longa silhueta de Arthur foi desaparecendo à distância, e Tania, agora relaxada no sofá, começou a sentir uma leve diminuição na sensação de formigamento que a invadia, graças à brisa suave que soprava.

...

Às duas e meia da tarde, Tania caminhava lentamente para fora do jardim de rosas.

Embora tivesse descansado por bastante tempo, seus lábios ainda mantinham um tom avermelhado e inchado.

Elisa, que estava a uma certa distância, avistou-a imediatamente e, sem se preocupar em questionar Rafael sobre os detalhes, correu em direção a Tania, exaltada, “Tani, onde você estava?”

O grande chefe já havia entrado na reunião há meia hora.

Nesse momento, Elisa mudou sua expressão brincalhona para uma mais séria, observando atentamente a expressão de Tania e perguntou cuidadosamente, “Você realmente não o conhece?”

Ela conhecia Tani, que era direta e nunca mentia.

Vendo sua reação, Elisa suspirou desapontada, “Ah, eu pensei que haveria algum fofoca interessante, mas parece que... foi apenas o Sr. Rafael se iludindo, deve ter confundido você com outra pessoa.”

Tania normalmente não se importava com os assuntos alheios, ela simplesmente mudou de assunto, olhando para os prédios antigos à frente, “Eles já entraram para a reunião?”

Elisa, caminhando ao seu lado e apontando para frente, confirmou, “Sim, naquela sala de reuniões com janelas arqueadas, todos estão lá dentro.”

Tania olhou desinteressadamente e decidiu encontrar um lugar para descansar.

Enquanto isso, no primeiro andar do castelo, na sala de reuniões.

À frente da mesa de conferência circular de cor marrom, Arthur estava sentado no lugar de honra, com os outros cinco chefes de família sentados ao seu redor.

Cada um tinha um computador especializado à sua frente, e a tela de projeção exibia gráficos das tendências financeiras do mercado.