Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 295

Devido à baixa velocidade do impacto, apenas o para-choque do sedã Mercedes ficou amassado no local da colisão.

Meio minuto depois, o motorista se aproximou da janela de Tania, dizendo calmamente: “Senhorita, fui eu que mudei de faixa e causei a colisão, assumo a principal responsabilidade. Como a senhora deseja resolver isso? Quer que eu chame a polícia primeiro?”

“Não é necessário.” Tania não queria desperdiçar tempo com isso e começou a fechar a janela do carro, planejando ir embora.

Mas o motorista foi persistente, rapidamente colocou a mão na frente da janela e sorriu sem jeito: “Senhorita, isso não parece muito apropriado, afinal, é um acidente de trânsito. Talvez devêssemos deixar a polícia de trânsito resolver, ou eu posso levar seu carro para consertar.”

Tania olhou para frente, segurando o volante com uma mão, e olhou lentamente para o homem através da pequena abertura de dez centímetros da janela. “E se eu não quiser?”

“Isso...” O motorista ficou sem palavras.

Havia algo suspeito sobre essa colisão desde o início.

Ela acelerou, e o outro veículo mudou de faixa repentinamente pelo lado direito traseiro. Normalmente, até um motorista com um mínimo de habilidade técnica não teria raspado no carro da frente.

Esse motorista de meia-idade vestia um uniforme específico e, pela sua reação após a colisão, não parecia ser um novato.

No entanto, ele cometeu um erro que nem um novato cometeria, com um propósito muito óbvio.

Tania o ignorou, subiu a janela e acelerou para longe.

Ela investigaria esse acidente, mas não agora.

Depois que o grande Mercedes G partiu, o motorista ficou parado no local por um momento, depois voltou correndo para o banco de trás e inclinou-se para falar: “Senhora, ela...”

A janela traseira com película baixou lentamente, revelando o rosto de uma mulher ainda charmosa.

A mulher tinha cerca de cinquenta anos, vestida elegantemente com um cheongsam, sentada com porte digno, folheando uma revista. “Tem certeza de que era ela?”

Com um lampejo nos olhos, ela colocou o fone de ouvido Bluetooth e atendeu: “Sr. Felipe.”

Do outro lado da linha, a voz relaxada de Felipe perguntou com um sorriso: “Maninha, está no laboratório?”

O interior do carro estava silencioso, Tania arqueou as sobrancelhas, sem responder, mas perguntou: “Alguma coisa?”

“Ah, nada. Só queria te informar que Arthur voltou para Parma, deve voltar em quatro ou cinco dias. Maninha, não precisa agradecer.”

Ela nem pensou em agradecer.

Tania olhou rapidamente para o relógio do carro, olhando fixamente para a frente, acelerou e respondeu com um tom prolongado: “Entendi.”

Depois de desligar o telefone, Tania acelerou ainda mais em direção à Montanha de RN.