Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 339

Tania respondeu de forma indiferente, "Onde estão os outros?"

Rafael apressou-se em apontar para frente, "Estão na cela de detenção, acabei de cumprimentá-los. Venha comigo, por favor."

...

Cela de Detenção.

Quando Tania seguiu Rafael para dentro, ela levantou os olhos e viu imediatamente, dentro da cela cercada por grades de ferro, Miguel sentado no canto com as pernas cruzadas, cabelo desgrenhado cobrindo seus olhos e sobrancelhas, e sua camisa cheia de rugas, apresentando uma imagem de completo desalento.

Um funcionário da equipe de trânsito seguindo atrás de Rafael olhou seriamente para Tania e explicou em voz baixa: "Rafael, esse homem não está cooperando. Por favor, tentem convencê-lo.

Depois de trazê-lo aqui ontem, ele não forneceu nem a carteira de motorista nem o documento do veículo, e não dizia nada, então não tivemos escolha a não ser detê-lo."

Rafael acenou com a cabeça em resposta e deu um passo à frente, perguntando a Tania com muita cortesia, "Srta. Vargas, o que a senhora acha disso…"

Nesse momento, Tania, vendo Miguel em total estado de abandono, pressionou os lábios e desviou o olhar, "Sua infração justifica a detenção?"

Rafael olhou para o membro da equipe de trânsito, que folheou os registros e balançou a cabeça, dizendo: "Na verdade, o nível de álcool no sangue dele ontem estava apenas um pouco acima de 20 mg, o que é considerado dirigir sob efeito de álcool leve, não chega a ser embriaguez ao volante, então não justifica detenção.

Felizmente, descobrimos a tempo e não causou nenhum dano grave. Originalmente planejávamos apenas aplicar uma multa e uma reprimenda educativa para então liberá-lo, mas ele simplesmente se recusou a cooperar."

O que estava implícito era que não haveria necessidade de detenção se não fosse pela própria obstinação dele.

Ouvindo isso, Tania esfregou a testa, frustrada.

Ela olhou para Miguel, que permanecia em silêncio, aproximou-se e chutou a grade, "Ainda está vivo?"

Miguel tremeu os ombros, olhou para ela com os olhos semicerrados e forçou um sorriso, acenando com a cabeça.

"Carteira de motorista, documento do veículo." Tania disse de forma neutra, estendendo a mão para dentro da cela.

Tania, parada do lado de fora das grades, suspirou enquanto segurava a testa, enquanto Rafael e o policial de trânsito trocavam olhares, sem se atrever a rir.

Este homem tinha uma presença imponente, com um rosto severo, claramente não era de se levar na brincadeira.

Após agradecer a Tania e Rafael, Miguel foi acompanhado para fora da delegacia de trânsito.

Na frente da porta, Rafael observou Tania e Miguel entrarem no grande Mercedes-Benz G-Class, batendo no peito aliviado.

Realmente, pessoas próximas aos nossos antepassados são como eles próprios.

Os dados de Sr. Miguel, assim como os da Srta. Vargas, estavam praticamente em branco, exceto pelo nome e outras informações básicas.

Por outro lado, Miguel sentou-se no Mercedes, cruzou as pernas, recostou-se no assento e virou-se para olhar pela janela, sem dizer uma palavra.

Tania ligou o carro e, ao sair do estacionamento da delegacia, olhou para ele, "Fale, o que aconteceu ontem à noite?"