Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 350

Devido ao controle aéreo entre Myanmar e RN, não era possível voar diretamente.

Toda a carga tinha que ser transportada por terra. O quão grande era o poder de Marlon na fronteira para conseguir enviar mercadorias de helicóptero através dos países?

Que tipo de tratamento era esse?

...

Enquanto isso, no carro executivo.

Tania sentava-se em silêncio ao lado da janela, seus olhos escuros como um pequeno veado pareciam ter sido mergulhados em tinta, sem um pingo de cor.

De repente, um calor envolveu-a. Tania abaixou seus olhos rígidos e viu Arthur pegar sua mão, gentilmente abrindo sua palma.

Ele alisou a ponta de seus dedos, baixando a cabeça para olhar as marcas roxas deixadas pelas unhas na palma da mão, o contorno claro de seu rosto tornando-se gradualmente severo, sua voz baixa e gelada, "O que aconteceu?"

Tania demorou-se um pouco para se recompor, respirou fundo e, então, relaxou a testa, sem dizer nada, desabou em seus braços.

O braço de Arthur envolveu o topo de sua cabeça, abraçando os ombros de Tania para mais perto de si, com um tom de voz carregando um perigo velado, "Você vai me contar ou devo mandar alguém investigar?"

Tania se aninhou mais nele, murmurando abafadamente, "Primeiro, me abrace forte."

Arthur pressionou os lábios em uma linha fina, olhando para a cabeça em seu peito, sem escolha a não ser apertar seu abraço, esperando até que o corpo em seus braços relaxasse antes de levantar o queixo de Tania, forçando-a a olhar para cima.

Seus olhares se encontraram, e ele, sem dizer uma palavra, tomou seus lábios.

A jovem estava emocionalmente instável, precisando desviar sua atenção.

Leandro, que dirigia, e Karina, no assento do passageiro, olhavam para a frente, tentando ao máximo ignorar os sons de beijos que vinham de trás.

Arthur a envolveu pela cintura, uma mão em seu pescoço, beijou-lhe os lábios e depois, com uma voz rouca, sussurrou em seu ouvido, "Lembre-se, você também tem a mim."

O coração de Tania tremia, uma onda de arrepios se espalhando de seu coração para os membros.

Ela sorriu olhando diretamente para Arthur, imitando seu gesto, segurou o queixo perfeitamente esculpido do homem entre o polegar e o indicador, "Não se preocupe, meu namorado, quando eu precisar de você, não hesitarei."

Ao terminar de falar, ela se inclinou para beijar seus lábios tristes, e então levantou a mão para limpar a umidade ao redor de sua boca, saindo do carro com o rosto corado.

Arthur observou a porta automática fechando-se lentamente, esfregando o canto dos lábios com o polegar, seus olhos cobertos por um sorriso.

Enquanto isso, Leandro e Karina trocaram olhares silenciosos antes de Leandro pegar duas garrafas de água do compartimento de armazenamento, jogando uma para Karina, e ambos, em uníssono, inclinaram as cabeças para beber.

Esse carro estava insuportavelmente quente!