Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 361

Abelardo apresentou uma expressão de dificuldade por um momento e forneceu uma resposta evasiva, "Atualmente, a ferida na parte de trás da cabeça do paciente já foi completamente limpa. A hora específica em que ele vai acordar depende de sua recuperação.

Acabamos de descobrir que, aparentemente, o paciente não recebeu os cuidados adequados anteriormente, há sinais de uma leve inflamação na ferida, mas não é grave, então não precisa se preocupar."

Ao ouvir isso, Tania Vargas semi-cerrou seus olhos, com os dedos enrolados.

No salão de descanso, após um momento de silêncio, Tania olhou para as pontas dos seus dedos e disse de maneira indiferente: "Por favor, diretor, repita essas palavras para as pessoas do lado de fora."

Do lado de fora?

Inconscientemente, Abelardo olhou para fora. Além do Sr. Leandro e da Sra. Karina, havia uma mulher de aparência especialmente sedutora.

Ele ponderou por um momento e, baixando a cabeça, respondeu: "Claro."

Abelardo saiu rapidamente e repetiu as palavras. Leandro e Karina assentiram, olhando simultaneamente para Carla do outro lado.

Ao ouvir isso, Carla já estava pálida, com uma expressão distante, balançando involuntariamente até que suas costas bateram firmemente na parede.

A ferida estava infectada, e ainda havia fragmentos remanescentes no cérebro.

Não é de se admirar que ele ainda estivesse inconsciente; ela realmente não cuidou dele adequadamente.

Abelardo, sem entender, cumprimentou Leandro com um aceno de cabeça e apressou-se a organizar os procedimentos pós-operatórios para o paciente.

Afinal, era um paciente pessoalmente trazido ao hospital por Arthur, e não podiam negligenciá-lo.

...

No salão de descanso, os nervos tensos de Tania finalmente relaxaram.

Ela se aninhou ao lado do homem, com os olhos baixos, assumindo uma postura desleixada e um tanto decadente.

"Não planeja voltar para dormir?" Arthur Fontes olhou para Tania de lado, deslizando a ponta dos dedos pelos cantos vermelhos dos seus olhos.

Ao entrar, Tania foi para o banheiro, pegou um punhado de água fria e jogou no rosto, clareando um pouco sua mente confusa.

Apoiando-se na bancada de vidro, gotas de água escorriam pelo seu queixo delicado e branco.

Olhando para seu reflexo cansado no espelho, ela esboçou um sorriso forçado, sem sequer secar o rosto antes de sair do banheiro e parar, surpresa, "Você ainda não foi embora?"

Na sala, sem as luzes principais acesas, apenas a iluminação decorativa ao redor emitia uma luz amarela morna.

Diante dela, Arthur estava relaxadamente sentado em uma poltrona perto da janela do chão ao teto, com alguns botões da camisa desabotoados, a luz morna caía sobre ele, projetando uma sombra dourada, como se fosse uma pintura emoldurada na escuridão da noite.

O homem desviou o olhar de fora da janela, seus olhos profundos capturando a luz morna, e disse, olhando para a cama, "Vá dormir."

Tania ficou parada, olhando-o e depois olhando para a cabeceira da cama, "E você?"

O olhar longo de Arthur sobre ela continha um sorriso leve e intrigante, até que Tania desviou o olhar, o homem então levantou-se, aproximando-se dela, e com um sorriso disse: "Vou fazer minha namorada dormir."