Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 373

Mesmo que ela tentasse manter uma aparência calma, as palmas de suas mãos já estavam suadas.

Naquele momento, a camisa preta de Arthur estava completamente aberta, revelando músculos definidos que exibiam força e sedução.

No espaço confinado do elevador, a temperatura estava um pouco elevada.

Tania franzia a testa e engolia em seco, sempre pensando se a velocidade do elevador não estava muito lenta.

Enquanto pensava, Arthur inclinou-se para beijar sua testa e então virou-se para pressionar o botão do elevador.

Oh, não era o elevador que estava lento; eles simplesmente não haviam selecionado um andar.

Tania baixou a cabeça, suspirando enquanto esfregava a testa, sentindo-se um tanto quanto atordoada.

Em um instante, o elevador chegou ao terceiro andar.

Arthur segurou sua mão, levando-a para dentro de um vasto closet.

Ela ficou na entrada, observando sob a luz amarela, os armários que cercavam as paredes, repletos de roupas pretas.

A única cor, provavelmente, estava no baú no centro, onde se exibiam variados modelos de relógios de luxo e lenços de bolso.

Tania lançou um breve olhar ao redor e, ao levantar os olhos novamente em busca da figura do homem, parou.

Naquele momento, ele estava de costas para ela, a camisa também repousava sobre o banco de trocar de roupa, sua estrutura larga de ombros era especialmente notável, com a luz amarela derramando sobre seus ombros largos, cobrindo-os com um brilho dourado sedutor.

Tania mal conseguia desviar o olhar, seus olhos brilhavam ainda mais. Ela havia visto homens na fronteira, mas nenhum tão impactante quanto Arthur.

Uma olhada rápida revelou que ele tinha cicatrizes nas costas, e Tania moveu seu olhar de volta, pensando em olhar mais uma vez, mas descobriu que ele já havia se virado e estava caminhando em sua direção, a camisa ainda desabotoada.

Tania: “......”

Ele a envolveu pela cintura com um braço, girou sobre seus pés e a pressionou contra o armário de vidro, beijando-a intensamente.

A explosão de emoções foi momentânea.

As mãos de Arthur deslizavam sob a borda da roupa, mas sentindo a tensão sutil do corpo dela, ele apenas acariciou sua pele suavemente, sem ir mais longe.

E o beijo não durou muito, Arthur soltou seus lábios, inclinou-se para sussurrar em seu ouvido com uma voz rouca e incerta, “Está assustada?”

Tania, com a cabeça apoiada em seu ombro, respirava ofegante. Ela olhou para baixo, percebendo que em algum momento havia agarrado seu pulso.

Talvez fosse um movimento inconsciente, ou talvez a tensão e confusão a deixassem um pouco perturbada.

Depois de se acalmar, muitas imagens passaram por sua mente.

Ela apertou os dedos, e então suavemente acariciou a pele do pulso dele, levantando a cabeça com uma voz não muito segura, “Não, não há nada a temer.”