Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 380

Naquela noite, Tania voltou para a Família Vargas.

Ao entrar na sala de estar e não ver Eduardo Vargas nem Diana Ferreira, ela perguntou ao mordomo, que informou que ambos haviam saído.

O mordomo disse: "A senhora e algumas damas foram relaxar na cidade vizinha, e o senhor está em uma reunião na Cidade do Cisne."

Tania acenou, indicando que havia entendido, e subiu para o seu quarto.

Ela precisava ir a Parma no dia seguinte, voltou para pegar algumas coisas e também levou o cartão de diamante raro que Andre Fontes lhe deu.

Mesmo nunca tendo visitado aquele reino misterioso, Tania tinha ouvido falar bastante.

Dizia-se que metade da população permanente de Parma era composta por conterrâneos, todos extremamente ricos.

E, como os recursos minerais da região eram vastos, para proteger os interesses dos moradores locais, raramente permitiam a entrada livre de estrangeiros em Parma.

Por isso, por muito tempo, o lugar foi conhecido por seu mistério.

No quarto, olhando para o cartão de diamante raro em suas mãos, Tania pensou como um simples cartão poderia permitir sua entrada livre em Parma.

Era fácil imaginar que a Família Fontes, capaz de possuir tal cartão, tinha um status elevadíssimo.

Tania pegou o cartão e os documentos necessários, arrumou algumas roupas rapidamente e, em menos de meia hora, desceu as escadas carregando uma mala de couro verde-escuro.

O mordomo, ocupado, parou por um segundo ao ver a pequena mala em suas mãos e perguntou: "Senhorita, a senhora vai sair?"

"Sim, uma viagem de última hora por alguns dias," respondeu Tania, com um tom sereno.

Vendo que ela não queria entrar em detalhes, o mordomo insistiu: "Para onde a senhora vai? Precisa que eu arranje um avião ou um trem-bala?"

"Não é necessário." Tania puxou sua mala por mais alguns passos antes de se voltar para o mordomo novamente, instruindo: "Se meus pais perguntarem, diga que eu tive que viajar a trabalho de última hora, devo voltar em cerca de dez dias."

"Entendido, senhorita. Tenha uma viagem segura."

Ainda não eram oito da manhã, mas a frente do imponente auditório já estava cheia de alunos do último ano.

Cada um vestia uma beca e um capelo, símbolos de um status e o término de uma jornada.

No meio da multidão, Elisa Oliveira se esticava para olhar ao redor. Assim que viu Tania, correu até ela com uma beca e um capelo nas mãos, "Ancestral, finalmente a senhora chegou. Aqui, eu peguei suas roupas e seu capelo, vamos encontrar um lugar para a senhora se trocar."

Tania pegou as vestes e olhou ao redor através dos óculos escuros, perguntando: "Quanto tempo deve durar a cerimônia de hoje?"

Elisa balançou a cabeça, "Não sei ao certo, mas geralmente dura cerca de duas horas. No entanto, ouvi dizer que este ano convidaram um ex-aluno ilustre para assistir e discursar.

Vi que o reitor e o Sr. Ferreira estão vestidos formalmente, parece que estão dando bastante importância, então talvez dure mais. Algum problema?"

Enquanto conversavam, Tania vestiu a beca sem hesitação e, segurando o capelo, fez uma careta, "Nada não."

Ela só estava ali para não deixar nenhum arrependimento, mas sinceramente não gostava desses eventos cheios de formalidades.