Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 39

Vinicius olhava para Leandro com desagrado, mantendo os dedos ativos no computador, e lançou uma ameaça repentina: "Se continuar falando, vou reportar tudo para o chefe agora mesmo."

Leandro, em silêncio, corrigiu sua postura e fez um gesto de fechar o zíper na boca.

...

Enquanto isso, no topo da mansão, em uma sala luxuosamente sóbria, decorada em tons de preto, dourado e cinza claro, mesmo com a luz suave, o estilo frio e ascético não podia ser escondido.

A sala espaçosa e silenciosa, com janelas panorâmicas em três lados, tornava a noite ainda mais densa e escura.

Naquele momento, em frente à janela que dava para a Montanha do RN, Arthur, vestindo um roupão cinza, estava recostado em uma chaise longue italiana. O decote de seu roupão estava parcialmente aberto e ele apoiava o braço direito na testa em uma pose preguiçosa e solitária.

Ao lado dele, um carrinho de bebidas continha meio copo de rum, cujo leve aroma se espalhava pela sala, enchendo o ar de prazer.

"Zum—"

O celular no carrinho de bebidas vibrou, quebrando o silêncio da noite.

Arthur abriu os olhos lentamente, seus olhos profundos e escuros sem sinais de cansaço.

Ele pegou o celular e desbloqueou, encontrando uma mensagem de texto de "Baby Girl".

"Sr. Arthur, sou Tânia, este é meu número de celular, por favor, salve."

O polegar do homem pausou na tela do telefone, que vibrou novamente.

Baby Girl: "Sr. Arthur, você não usa WhatsApp?"

Arthur estreitou os olhos e, quase instintivamente, começou a digitar na caixa de resposta, mas depois desistiu e saiu da tela.

Ele tinha WhatsApp, mas raramente usava.

Vinicius olhou para Leandro, que parecia resignado, e decidiu contar a verdade: “Alguém invadiu a agenda de endereços do Leandro. Eu o rastreei e descobri que o invasor também é um especialista em computadores e... é possível que seu número de telefone já tenha sido comprometido.”

Esse era o maior medo.

Os outros números do catálogo de endereços de Leandro podiam ser ignorados, mas o número particular do chefe era crucial.

Se alguém mal-intencionado vazasse esse número, as consequências seriam inimagináveis.

Com isso, Leandro deu um passo à frente, com uma expressão de aceitação de seu destino, e pediu desculpas: “Chefe, foi negligência minha, por favor, me puna”.

Embora Leandro parecesse arrependido, por dentro ele se sentia extremamente injustiçado.

Ele nunca imaginou que sua agenda de contatos pudesse ser hackeada, uma verdadeira calamidade.

Após um momento de silêncio no quarto, Arthur tomou outro gole de seu whisky e perguntou: "O que mais você descobriu?"