Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 431

Ele realmente é firme!

“Uh…”

Carla esbarrou no nariz e soltou um murmúrio abafado, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

A tela do seu celular ainda mostrava a página da conversa, e por um momento de susto, seus dedos pressionaram desajeitadamente, gravando uma mensagem de voz por acidente.

Então, Tania, estando em Parma, sentada no sofá da sala, abriu essa mensagem de voz de cinquenta e nove segundos e ouviu um diálogo bastante sugestivo.

Carla murmurou, “Por que você é tão duro?”

Seu irmão Marlon respondeu: “Ora, um homem que não é firme ainda é um homem?”

Seu tom era um tanto agressivo, até mesmo carregado de irritação.

Carla ficou em silêncio por alguns segundos, e então disse, “Eu não quis dizer isso.”

“O que você quis dizer, então? Não entendi, explique melhor.” O tom de Marlon era desafiador.

Após um momento de ruídos de movimento, Carla gaguejou, “Você... você pode me soltar primeiro?”

“Ah, agora que atravessou o rio quer desmontar a ponte?” Marlon riu com desdém, mas seus braços novamente se apertaram em torno de Carla, “Sem mim você já teria caído, nem um obrigado, é?”

Depois disso, os dois continuaram a cochichar por um bom tempo, e a última frase foi, “Chefe, vá com calma, minha cintura vai quebrar.”

Tania, após ouvir a mensagem, acariciou seu queixo, seus olhos brilhando com interesse.

Marlon e Carla?

Parecia que a relação entre eles estava um pouco fora do comum.

Nos últimos dias, os dois compartilharam um quarto no hospital, talvez algo desconhecido tenha acontecido?

Pensando nisso, Tania sacudiu a cabeça e riu, talvez ela ganharia uma cunhada.

Tania vestiu um elegante vestido de cor champanhe, um modelo tomara que caia que ia até os joelhos, não muito chamativo, mas também não casual, na medida certa.

Ela ajustou o vestido e, ao sair do quarto, viu de relance Arthur, encostado na parede ao lado da porta, com as longas pernas dobradas ao lado, seus olhos profundos pousando justamente sobre o ombro de Tania.

“O que foi?” Tania puxou levemente o vestido, e com o movimento, a forma de sua clavícula ficou ainda mais atraente.

Arthur estreitou os olhos, tocando o ombro dela com o dedo, “Troque de roupa.”

Tania encolheu os ombros, levantando uma sobrancelha, “Não está bonito?”

“Hmm.” O homem a puxou pelo pulso, virando-se de volta para o quarto, “Não trouxe um conjunto?”

Tania olhou pela janela, o clima em Parma estava úmido e quente, mesmo ao entardecer a temperatura ainda estava por volta de vinte e sete, oito graus, ela deveria usar um conjunto?

Voltando ao quarto, Tania parou e puxou um pouco para trás, “Vou sentir calor com um conjunto.”

Assim que ela terminou de falar, a palma seca de Arthur tocou seu ombro, segurando firme, puxando-a para si, abaixando a cabeça para sussurrar em seu ouvido, “A casa ancestral tem ar-condicionado, seja boazinha, troque.”