Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 468

Uma farsa chegou ao fim depois que Victor e Rosa foram levados à vista de todos.

Victor sempre se lembrará do choque e da confusão que sentiu quando Tania disse aquelas palavras.

Depois de muitos anos andando em círculos, talvez ele realmente estivesse errado.

Não importa quão trágica seja a situação ou a vida de alguém, no final, todos devem pagar por suas ações.

O mordomo Jair despediu-se das autoridades policiais e do comitê e, ao retornar para a Vila de Sol para relatar, Andre anunciou publicamente algo.

Onze famílias acusaram Rosa de fraude financeira, desonrando o nome da família, e, a partir daquele dia, ela foi expulsa da linhagem da Família Fontes, nunca mais podendo retornar.

Oito famílias foram acusadas de falsificar pesquisas de medicamentos, desonrando a reputação da família na indústria farmacêutica, tendo sua filiação revogada e todos expulsos da linhagem.

Em um único dia, um ramo da família perdeu seu título, e um parente foi expulso de casa.

Todos os presentes sabiam muito bem que isso tinha uma ligação indissociável com Tania.

Ao mesmo tempo, na Vila de Bolinha.

Joana, com as unhas pintadas de vermelho, passava os dedos lentamente pela sua pérola pendente.

Ela estava sentada de maneira elegante, com uma expressão calma, sem mostrar nenhum desconforto.

"É típico daqueles que estão acostumados a aproveitar-se das oportunidades acabarem sendo pegos, Rosa colheu o que plantou."

O confidente perguntou, tremendo, "Senhora, não vamos fazer nada pela jovem senhora?"

Joana pegou o chá da mesa, mexendo as folhas com um leve sorriso, "O que você espera que eu faça? Foi ela quem tocou no que não devia, agiu sem conhecer a fundo a outra parte. Quer mesmo que eu faça as onze famílias pagarem por sua imprudência?"

O confidente assentiu, sem mais palavras.

Logo depois, Joana checou seu calendário no celular, murmurando, "Reserve o voo para depois de amanhã, para o Rio de Novembro."

"Sim, senhora."

Com isso, apenas Arthur e Tania permaneceram na Vila de Sol.

De vez em quando, membros de ramos distantes passavam pela janela, curiosos, mas logo eram dispersados pelos seguranças na porta.

Na sala de estar, um silêncio ensurdecedor se espalhava por cada canto.

Tania, de pé diante de Arthur, tocou levemente a palma da mão dele, "Vá lavar, não está saindo."

Arthur levantou lentamente as pálpebras, seus olhos percorrendo seu rosto e as marcas em seu pescoço, seus lábios apertados pálidos, recuou a mão e, sem dizer uma palavra, dirigiu-se ao banheiro.

Tania ficou parada, olhando para os próprios dedos, jogou o pano úmido no lixo e seguiu para o banheiro.

No banheiro, com a torneira aberta, Arthur apoiava-se no balcão de vidro, inclinado para frente, com os cabelos caindo sobre os olhos, sua expressão era indecifrável.

Tania o observava, puxou de leve seu braço, ajustou a temperatura da água e colocou as mãos dele sob a torneira para enxaguar.