Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 508

Tania e Arthur trocaram olhares por alguns segundos e sorriram, "Onde que eu sou tão sensível a ponto de me irritar com algo assim?"

Ele havia feito tudo aquilo para ajudá-la a aliviar o estresse, ela naturalmente entendia.

O olhar do homem pousou nos lábios dela, que se abriam e fechavam, e sua expressão escureceu um pouco, "Hmm, então como você pretende agradecer?"

O sorriso nos cantos dos lábios de Tania endureceu brevemente.

Ela se inclinou discretamente para trás, virando a cabeça para olhar pela janela, enquanto lançava um olhar furtivo a Arthur, "Te convido para uma ceia."

"Não comeu à noite?" O homem envolveu sua cintura, puxando-a mais para perto, diminuindo a distância entre eles.

Tania se manteve rígida, tentando não se mover muito, sentindo a forte presença dele em suas pernas, ela concordou com os olhos brilhando, "Comi algo no refeitório do dormitório, mas agora estou com fome."

Notando que a garota estava evitando certos tópicos propositalmente, um sorriso de resignação cruzou os olhos sombrios de Arthur.

Ela havia se assustado, por isso estava tão apreensiva com aquilo?

Arthur fixou seu olhar profundo em Tania, e após um momento, deu um tapinha em sua cintura e a colocou em uma cadeira ao lado, "O que você quer comer?"

Depois de se acomodar, Tania espiou a cintura do homem à luz do poste lá fora, prestes a falar, quando notou que Arthur cruzou as pernas, olhando-a preguiçosamente e arqueando uma sobrancelha.

Ao vê-lo assim, Tania instintivamente mexeu no seu coque, "Fica à sua escolha, por mim está tudo bem."

Arthur cobriu seus olhos, o canto de seus lábios se curvando em um sorriso significativo, "Hmm, melhor assim."

Embora não houvesse nada de errado nas palavras, Tania sentiu que algo estava fora do lugar.

...

Às nove e meia da noite, o comboio chegou ao Apartamento de RN.

Tania lançou um olhar para Arthur, questionando-se se aquele era um lugar para uma ceia.

Entrando, atravessaram a sala de estar e Tania viu rapidamente uma caixa de brocado verde-escuro em cima da mesa de centro.

...

Após a refeição, ao voltarem para a sala de estar, encontraram chá quente sobre a mesa.

Tania pegou a caixa de brocado, acariciando o tecido ricamente trabalhado, ponderou, "Meu tio mencionou quando vai me dar o restante do material de tradução?"

Nesse instante, Arthur, com o braço apoiado no encosto da cadeira e um cigarro não aceso entre os dedos, observou seus delicados olhos e falou com voz grave, "Ele vai te dar, se estiver com pressa..."

Antes que ele terminasse, Tania puxou um sorriso forçado e balançou a cabeça, interrompendo-o, "Não estou com pressa, vamos ver isso aqui primeiro."

Enquanto falava, ela abriu a caixa, e uma leve fragrância de tinta se espalhou pelo ar.

Dentro da caixa, uma pilha de papel de arroz estava meticulosamente organizada, com um pedaço de jade cremoso brilhante pressionando o topo.

Tania acariciou a superfície da jade, olhando surpresa para Arthur, "Por que tem um jade aqui?"