Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 53

Desde não sei bem quando, o WhatsApp do chefe voltou a ser usado.

Parece que foi pouco depois de conhecer a Srta. Vargas.

Nesse momento, Arthur, com uma postura relaxada, pegou o celular sem surpresa alguma. A mensagem no WhatsApp era de Tânia.

Era uma mensagem breve: Sr. Arthur, onde vamos jantar esta noite?

A jovem parecia estar particularmente interessada no que ele iria comer naquela noite.

Arthur, massageando a testa, tocou levemente na tela com o polegar e enviou uma resposta curta: "Hotel".

A conversa no chat parou por aí.

Arthur encerrou a conversa e estava prestes a bloquear a tela quando notou um inesperado ponto vermelho abaixo do ícone “Descobertas” no WhatsApp.

Movido por um impulso, ele clicou e a primeira postagem que apareceu no Instagram foi uma foto recente de Tânia.

Sem legenda, apenas uma imagem de um mar de tulipas.

O que fez Arthur parar foi a localização marcada na foto: Cidade do Cisne, Exposição Internacional de Horticultura.

Seus olhos se estreitaram levemente com as luzes que passavam pela janela, lançando sombras intermitentes sobre seus traços marcantes.

Se Leandro olhasse para trás naquele momento, veria um leve sorriso surgindo nos lábios finos e rubros de Arthur.

Dessa vez, ele saiu do WhatsApp e discou diretamente para o telefone da “Baby Girl”.

“Você está na Cidade do Cisne?”

Assim que a ligação foi atendida, Tânia ouviu a voz rouca e magnética do homem e respondeu com um sorriso calmo: “Sim, ouvi dizer que a Exposição Internacional de Horticultura começou, achei que seria uma boa hora para espairecer.”

Ela achou que esse era um motivo perfeito!

Arthur, segurando o celular em uma das mãos, olhou para a paisagem urbana que passava pela janela, lembrando-se da mensagem do WhatsApp que Tânia havia enviado, e uma compreensão brilhou em seus olhos: “Você ainda não jantou?”

Tânia olhou para a mesa de jantar para dois à sua frente, seus olhos brilhando, "Ainda não, acabei de fazer o pedido, estou aguardando. Sr. Arthur, tem um tempo para se juntar a mim?"

Como a Sra. Vargas sabia disso? Que contatos ela tinha, tão astuta!

No restaurante do hotel, elegantemente decorado, uma suave música de piano fluía pelo ar.

Tânia estava sentada na mesa 01, descansando o queixo e olhando para Arthur, que caminhava lentamente sob as luzes de cristal. Ele era alto e tinha uma presença impressionante, mesmo com algumas rugas no antebraço de sua camisa, isso não diminuía sua nobreza e seu charme.

Naquela noite, no restaurante, só havia a mesa deles.

Tânia estava usando um vestido de coquetel cor de champanhe, com uma maquiagem leve que realçava sua beleza radiante, não tão fria e desleixada como nos outros dias, mas com um toque suave e encantador.

Ela sorriu: "Obrigada por vir jantar, Sr. Arthur, apesar de sua agenda cheia."

Arthur inclinou-se ligeiramente, afastou a cadeira e sentou-se, apoiando o braço na mesa e batendo levemente com a ponta dos dedos na superfície. Com uma voz lenta e um traço de languidez, ele perguntou: "Quando chegaste?"

“Cheguei hoje à tarde.” Tânia ajeitou a barra do vestido e colocou um copo de água com limão na frente dele, dizendo: “Imagino que você não tenha almoçado hoje”.

Arthur mostrou um leve cansaço em seus olhos ao olhar para Tânia, com uma profundidade enigmática e um brilho suave em seus olhos: “Você quer me compensar?”