Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 559

O homem olhava para ela sem piscar, talvez fosse pela intensidade da noite ou pela beleza da luz, a frieza que antes marcava o contorno dos seus olhos e sobrancelhas havia desaparecido, dando lugar a uma doçura típica de uma jovem mulher.

E essa expressão, ela só mostrava na frente dele.

Pensando nisso, Arthur lentamente colocou de lado o frasco de remédio que segurava, apoiou o braço no encosto do sofá e, inclinando-se para frente, usou os dedos quentes para levantar o queixo dela, abaixou seu rosto bonito e cobriu seus lábios com um beijo.

Ele beijou profundamente e intensamente.

Provavelmente por estarem um pouco distantes, durante o beijo, ele a puxou para si, colocando-a diretamente sobre suas longas pernas.

Tania tinha uma figura esbelta, mas definitivamente não era frágil, no entanto, nos braços dele, parecia particularmente delicada.

Quando o beijo terminou, o homem ainda não a havia soltado, com sua testa encostada na bochecha dela, sua voz um tanto rouca soou ao pé do ouvido dela, “Esta noite não haverá ninguém para nos incomodar.”

Tania baixou as pálpebras, mordiscou o canto da boca úmida e quente, parecia entender um significado diferente nas palavras…

“Namorado, eu estou machucada!” Ela se inclinou levemente para trás, aumentando a distância entre eles, puxando o colarinho dele como um lembrete.

Arthur deu uma pequena mordida em seus lábios, reprimindo um sorriso com os olhos intensamente sombrios, “Então, tire a roupa, vou cuidar da sua ferida.”

Tania o encarou, sem acreditar nem um pouco nessas palavras.

Ela se virou em seus braços, levantando a barra da camiseta, “Eu acho... que não preciso tirar a roupa para ver o machucado na cintura.”

O homem observou seus movimentos, um sorriso ligeiro passou pelo fundo de seus olhos profundos.

Ele a abraçou com um braço, pegando o frasco de remédio com a outra mão, mas ao baixar o olhar, sua expressão bonita instantaneamente se tornou séria.

Havia uma grande marca roxa de dedos na posição da cintura esquerda dela, parecia que alguém havia apertado fortemente a carne macia daquela área.

Maldito Davi.

“Não se mexa nos próximos dias, descanse bem.” Após aplicar o remédio, ele abaixou a borda da sua camisa, envolveu seus ombros com seu braço e a pressionou contra si, quaisquer pensamentos íntimos que poderia ter tido desapareceram ao ver o ferimento na cintura dela.

Tania se recostou em seu peito, rindo levemente, “Não é tão grave assim.”

A mão de Arthur repousou em sua cabeça, enquanto seus olhos escuros olhavam fixamente para a parede à frente, sem dizer nada, apenas a abraçando.

Tania piscou, sentando-se imóvel em seus braços, seu corpo ligeiramente rígido, pois algo estava pressionando contra sua coxa.

Já passava da meia-noite, e não se ouvia nenhum som na sala de estar tranquila e aconchegante.

O homem não falou mais, sua mão grande batia em suas costas, como se estivesse a embalando para dormir.

Não demorou muito para Tania, apoiada em seu ombro, começar a cochilar.

Arthur percebeu o relaxamento em seu corpo e a respiração uniforme, baixou o olhar para seu rosto tranquilo em sono, suspirou levemente e ergueu seu rosto, depositando uma série de beijos suaves.