Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 565

O casal da família Vargas não disse muito, afinal, a linhagem por trás de Raquel era muito distinta, e eles preferiram esperar Marcelo voltar para casa à noite para perguntar com mais detalhes.

Após o término da refeição, Marcelo inclinou a cabeça para olhar Raquel e perguntou em voz baixa: "Você tem algum plano para a tarde?"

Raquel lançou-lhe um olhar e respondeu com uma voz suave, "Você vai estar muito ocupado?"

"Hum, tenho uma reunião à tarde e também preciso fazer uma inspeção. Se você não tiver nada para fazer, pode dar uma volta ou voltar para o hotel para descansar."

Ouça só, que atitude mais indiferente.

Raquel passou os fios de cabelo que caíam ao lado do rosto para trás da orelha, seu olhar brilhou por um momento, e ela perguntou baixinho: "A que horas você termina?"

"Não tenho certeza, estou muito ocupado ultimamente, talvez tenha que fazer hora extra." Marcelo tomou um gole de chá, sem demonstrar a ternura ou consideração que se esperaria de um namorado.

Um vislumbre de dor passou pelos olhos de Raquel, mas desapareceu tão rapidamente quanto surgiu.

Nesse ambiente, ela era a única estranha, e Marcelo, a pessoa em quem mais desejava se apoiar, não ofereceu nenhum conforto.

Como se fosse um boneco de madeira!

Após um tempo, o grupo deixou o reservado, com Tania e Milton caminhando atrás. Milton esbarrou no ombro dela e disse: "O irmão está falando sério?"

Um casamento arranjado... isso é tão simples assim?

Escolher uma garota ao acaso, e ela ser de uma linhagem tão nobre.

Tania ergueu as pálpebras e respondeu calmamente: "Parece que sim."

O irmão é uma pessoa de princípios firmes, decisivo. O fato dele ter trazido Raquel para conhecer a família mostra que ele está preparado.

Milton olhou para Raquel, caminhando ao lado de Marcelo, e tocou o queixo pensativamente: "Agora, estou mais curioso sobre como o irmão a conheceu."

...

Ao deixarem o centro de entretenimento, Tania se despediu da família e foi para o estacionamento.

Havia trabalho a ser feito no laboratório à tarde.

Tania deu alguns passos para o lado e atendeu o telefone com um tom de voz muito mais suave, "Alô~"

"No centro de entretenimento?" A voz do homem, profunda e rouca, soou claramente.

Tania instintivamente olhou ao redor, "Sim, acabamos de almoçar, como você sabia?"

Ele poderia estar lá também?

Arthur soprou o ar pelo telefone, como se estivesse fumando, e sua voz, já baixa e magnética, tornou-se ainda mais profunda, "Felipe te viu lá."

Tania retirou o olhar, entendendo de imediato e levantou as sobrancelhas, "Ah, pensei que você estivesse aqui também..."

"Quer me ver?" A voz do homem carregava um tom brincalhão, mas também parecia conter outra emoção.

Tania limpou a garganta, percebendo o olhar de Raquel sobre ela, e respondeu casualmente: "Isso não..."

No telefone, seguiu-se um silêncio prolongado, e a voz de Arthur tornou-se ainda mais baixa, seu tom cheio de insinuações: "Parece que entendi errado. Pensei que, depois de cinco dias sem nos vermos, a namorada estaria com saudades."