Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 581

Mesmo que... a morte de Alex não tivesse absolutamente nada a ver com ela.

Nesse momento, Tania baixou os olhos, ocultando-os sob as pálpebras, enquanto um leve sorriso adornava seus lábios. "Vamos, vou te comprar um café com folhas de ouro."

Zuleica, ao ver que ela não demonstrava muita emoção, sentiu-se imediatamente dividida em seus sentimentos.

Ela olhou para o longo beco à frente e, como uma irmã mais velha e compreensiva, deu um tapinha na cabeça de Tania. "Já passou, não pense demais, tá bem?"

Tania, por dentro, achava graça, puxando e apertando a mão dela. "Como nunca notei antes que você era tão preocupada?"

Zuleica imediatamente fez uma cara brava e a encarou: "Quer apostar como eu te bato?"

Tania sorriu sem dizer uma palavra.

Até que estavam prestes a sair do beco, ela sussurrou para Zuleica: "Desta vez, Joana veio preparada, evite conflitos com ela a menos que seja absolutamente necessário."

Zuleica recuperou sua expressão altiva e, olhando para o centro de convenções logo à frente, sorriu friamente. "Se ela não te incomodar, até podem explodir o salão de exposições que eu não me importo. Mas se ela ousar te atacar..."

Ela não terminou a frase, mas a ameaça estava clara em sua voz prolongada.

Os sete filhos da fronteira tratavam ela como um tesouro, não era algo que qualquer monstro ou demônio pudesse perturbar.

...

Cerca de vinte minutos depois, Tania e Zuleica retornaram ao salão de exposições com expressões frias.

Alguns participantes fofoqueiros se escondiam nos cantos, cochichando entre si:

E Tania e Zuleica, como se fossem estranhas, circulavam separadas pela exposição.

Claro, o desentendimento de Tania com Zuleica rapidamente chegou aos ouvidos de Joana.

Naquele momento, ela estava sentada na sala de descanso do centro de convenções, olhando para a garota nervosa à sua frente e tocando seus brincos de pérola. "Pequena, você ouviu. Tania já ofendeu nosso maior financiador deste evento. Nesse ritmo, o Laboratório Médico Aristia... logo será história."

A garota sentada diante de Joana era rechonchuda, suas mãos torcendo-se nervosamente sobre os joelhos. "Por que você insiste em incriminar a Srta. Vargas? Ela é uma boa pessoa."

"Ah..." Joana riu como se tivesse ouvido uma piada. "Seu critério para diferenciar pessoas boas de más é se elas te ajudaram? Eu já te disse, realizar experimentos em humanos sem autorização já é uma violação das regras, e até ilegal.

Você tem mais dois dias para pensar se quer cooperar comigo ou não."