Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 607

"Agora que a polícia determinou sua culpa, você realmente espera que todos nós fiquemos presos com ela?"

A lógica estava correta, mas os corações eram frios demais.

Dr. Aristides fechou os olhos, angustiado e triste, relembrando as ações de Tania nos últimos anos. Ele absolutamente não acreditava que sua aluna mais brilhante pudesse cometer algo tão contrário à moral.

Ele afastou bruscamente o braço que o apoiava ao seu lado, preparando-se para voltar à delegacia, "Se quiserem ir, vão, mas eu e Tani vamos enfrentar isso juntos."

"Professor..."

As pessoas ao redor tentavam persuadi-lo com argumentos diversos, mas o velho senhor era teimoso, decidido a voltar e ficar ao lado de Tania.

Mauro observava cuidadosamente seus colegas ao redor, notando que, exceto pela expressão estranha de Orlanda, os outros pareciam indecisos como uma bandeira ao vento.

Ele sacudiu a cabeça, caminhou a passos largos até Dr. Aristides e, ao segurar seu braço, sussurrou algo cuidadosamente em seu ouvido.

Dr. Aristides estremeceu, incrédulo, "O que você disse?"

Mauro, com os olhos baixos e consciente dos colegas por perto, falou em um tom nem alto nem baixo, "Professor, voltar não adiantará. Não podemos interferir no trabalho da polícia. Melhor voltarmos para a pousada e esperarmos notícias."

Dr. Aristides, visivelmente perdido, embora de idade avançada, ainda tinha uma mente lúcida.

Lembrando das interações habituais no laboratório, Tania e Mauro tinham a melhor relação... Talvez ele não estivesse mentindo.

...

Meia hora depois, no canto do corredor do terceiro andar da pousada, Orlanda olhou ao redor com seu celular na mão, apressadamente fez uma ligação, "Olá, sou eu, Xianxian."

Não se sabe o que foi dito do outro lado, mas Orlanda respondeu com um riso constrangido, "Você realmente é mais sábio, Tania realmente não quis falar nada diante da polícia.

Mas as evidências que a polícia tem apontam todas para ela, não tem nada a ver conosco, e nos soltaram em menos de uma hora."

Além de ser rica, o que mais ela tinha?

E ainda tinha tanta gente disposta a ser indulgente com ela.

Nem se sabe de onde veio o dinheiro que ela usava para financiar o laboratório.

Ela riu desdenhosamente, e então apressou-se de volta ao seu quarto.

Meio minuto depois, duas pessoas apareceram lentamente no topo da escada.

Mauro apoiando Dr. Aristides, suspirou silenciosamente, "Agora o senhor deve acreditar no que eu disse, não é?"

Dr. Aristides, sem dizer uma palavra, segurando o corrimão da escada, seus lábios tremiam, sem conseguir falar.

Ele nunca imaginou que houvesse alguém no laboratório com segundas intenções.