Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 633

Um riso fino entrou em meus ouvidos, o homem beijou a ponta do nariz dela, sua voz tornando-se cada vez mais rouca, "Tem medo de que eu não aguente?"

Tania envolveu seu pescoço com os braços e inclinou a cabeça para trás, olhando diretamente em seus frios olhos, seus dedos também alcançaram os cantos de seus olhos, "E você, aguentaria?"

"Não." Arthur tirou suas mãos, e beijou-as levemente, "Ela não é tão importante assim."

Tania não disse nada, ou melhor, não sabia o que dizer.

Ela nunca tinha se sentido tão triste por Arthur, mas também sabia que ele não precisava dessa piedade.

Tania o abraçou silenciosamente por muito tempo, até que ele se acalmou completamente, e seu semblante frio e misterioso retornou.

Depois, Arthur a acompanhou até o térreo, e os dois inevitavelmente se demoraram um pouco na despedida na entrada da escada.

Zuleica, sentada no sofá da sala sem ter o que fazer, lançou um olhar em direção a eles ao ouvir os passos, e vendo os lábios inchados de Tania, sorriu de um jeito particularmente intrigante.

"Qualquer coisa, me liga."

Na porta, o homem as despediu, Tania assentiu com a cabeça, olhando fixamente em seus olhos, "Algumas ligações sem importância, na verdade, podem ser bloqueadas."

Arthur curvou levemente os lábios, passou o dedo indicador sobre o rosto dela, "Certo, como você quiser."

Tania sorriu discretamente e deu-lhe um beijo de despedida, virando-se para seguir Zuleica até o carro.

A van partiu do Montanha de RN, e sem Arthur por perto, o rosto de Tania voltou a ser sombrio e frio.

A Duquesa do Império Britânico, se tivesse a chance, ela realmente gostaria de encontrá-la.

Tania ficou perdida em seus pensamentos por um longo tempo, sem voltar a si, enquanto Zuleica também olhava melancolicamente pela janela.

Essas palavras fizeram Orlanda parar em seus passos, olhando incrédula para Zuleica, e depois para Tania, "Afinal, fomos colegas, você realmente vai me perseguir até o fim?"

Tania olhou para ela sem expressão, "Ou talvez, você prefira fazer companhia a Joana?"

Orlanda ficou horrorizada, segurando a caixa com mais força, "Eu não cometi nenhum crime..."

"Não cometeu nenhum crime?" Zuleica zombou dela, "Todos os pesquisadores do laboratório assinaram um acordo de confidencialidade. Não me diga que você não assinou. Divulgar segredos, o que mais seria isso, se não um crime?"

Orlanda recuou dois passos, sem ousar se justificar mais, com medo de que qualquer palavra a mais só piorasse as coisas.

Ela se virou para ir embora, sua silhueta carregava a derrota de quem foge.

Mas as palavras seguintes de Zuleica a atingiram como um raio, "Se um simples membro do conselho fez você agir sem pensar nas consequências, o que você acha que pesa mais, o conselho ou a aliança médica?"