Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 666

Assim que desceu do carro até entrar, ela foi puxada pelo pulso por Arthur.

Parecia irritado, segurando-a com uma força especialmente grande.

Tania olhou para o celular que ele havia colocado na mesa, pegou-o para desbloquear e só então percebeu que havia mais de dez chamadas perdidas, algumas de Arthur, outras de seus três assistentes.

Seus olhos se apertaram, e ela não pôde evitar de lançar um olhar culpado para o homem ao seu lado.

Depois do acidente de carro, ela não tinha percebido o celular e, assim que se recuperou, saiu do carro.

E no caminho de volta, Arthur não disse uma palavra sequer.

Provavelmente estava muito irritado, afinal, tinha sido um acidente de carro.

Tania esfregou a testa, não sentia dor, mas parecia que havia um pequeno inchaço, provavelmente tocado pelo airbag durante o acidente.

Ela mordeu levemente o canto da boca, recolocou o celular na mesa e olhando para o rosto tenso do homem, limpou a garganta e disse: "Por que você não fala?"

Nesse momento, os lábios finos do homem se moveram, mas ele não disse nada. Com uma postura rígida, tirou um maço de cigarros e pegou um, colocando-o entre os dedos.

No entanto, no instante seguinte... o cigarro se partiu ao meio.

Tania franziu a testa ao olhar para a metade do cigarro caída no chão e, então, seus olhos caíram sobre a mão de Arthur, percebendo que os músculos sob sua camisa pareciam estar em um estado de tensão extrema, tanto que o cigarro não suportou a pressão e quebrou.

Seu olhar se tornou mais profundo e ela se levantou, andando até o homem, tocando seu braço superior e apertando, confirmando que seus músculos estavam de fato muito tensos e rígidos.

"O que houve com você..." Tania deslizou suas mãos pelo braço do homem, tentando fazer com que seus membros relaxassem.

Ao terminar de falar, seu pulso foi agarrado pelo homem.

Arthur parecia incapaz de controlar sua força, respirando pesadamente. Até seus músculos rígidos começaram a tremer, e sua voz era tão rouca que quase não se podia reconhecer seu tom original. "Será que eu preciso te trancar para você não se machucar novamente?"