Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 678

Tania sorriu, instigando-o, mas pelo canto do olho viu Talita observando-os com um olhar ameno e sorridente.

Arthur, Rorschach e o pesquisador desceram a escada rolante, afastando-se do campo de treinamento. Ao descer um degrau, Rorschach olhou para o homem, ponderando antes de perguntar: “Chefe, a Srta. Vargas vai participar da avaliação hoje?”

Arthur, com uma mão no bolso e uma postura ereta, parou na escada rolante, olhando para o horizonte com seus olhos frios e profundos, e respondeu sucintamente: “Não.”

Rorschach, pensativo, acenou com a cabeça e, de forma enigmática, tentou sondar: “Com os outros três chefes ausentes recentemente, se a Srta. Vargas participasse da avaliação, seria necessário avisá-los com antecedência?”

Ouvindo isso, o homem olhou lentamente para Rorschach, com um olhar tão indiferente quanto cheio de significado, “Não é necessário. Deixe que deem o seu melhor, afinal...”

Ele fez uma pausa por um segundo, e seus lábios finos se curvaram em um leve sorriso, “Ela não tem adversários à altura.”

Rorschach, que secretamente pensava em favorecer Tania, ficou em silêncio.

Ele não menosprezava a Srta. Vargas, mas até agora, nenhum membro dos quatro setores do Grupo de Escuro havia passado em todas as avaliações.

Por exemplo, o Sr. Felipe e o Sr. Santos, que não conseguiram passar nem no teste mais simples de troca de informações.

...

Por outro lado, após a saída de Arthur, Talita manobrou a alavanca da cadeira de rodas, aproximando-se de Tania.

Ela parecia muito curiosa sobre Tania, e embora não conversassem, seu olhar ocasionalmente caía sobre ela.

O campo de treinamento no topo da montanha era amplo e vazio, com uma brisa fresca carregada do aroma das ervas silvestres, dissipando o calor sufocante e trazendo uma sensação revigorante.

Tania arqueou uma sobrancelha, percebendo que ela acariciava lentamente o que restava de sua perna esquerda, e mudou de assunto, “Você não usa prótese?”

Embora toda a sua perna estivesse ausente, restava um coto que possibilitaria o uso de uma prótese.

Talita olhou suavemente para si mesma, “Eu uso, mas nos últimos dias choveu, e em dias chuvosos a ferida dói, o atrito com a prótese fica desconfortável, então eu a tirei.”

A conversa entre elas prosseguiu até que não restou mais o que dizer.

Arthur não demorou a voltar, e ao vê-lo retornar, Talita moveu sua cadeira de rodas de volta para um local a alguns metros de distância, onde esperou em silêncio.

Do começo ao fim, ela foi como um espectador, nunca ultrapassando limites, nunca sendo rude, como uma brisa de primavera que passa sem deixar rastro.