Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 731

Tania pensou que ele estava curioso, então, casualmente, afastou um lado da gola de sua camiseta, expondo o ombro esquerdo para que ele visse, "Já não deve haver marca alguma, no máximo dois pequenos furos de mordida de cobra."

Como ela disse, o delicado ombro estava imaculadamente branco, precisando de uma observação cuidadosa para notar os traços superficiais dos furos.

No segundo seguinte, lábios frescos foram pressionados contra sua pele.

Tania estremeceu, com a respiração quente sussurrando contra ela, fazendo-a tremer involuntariamente, "Você..."

Os lábios e a língua do homem provocavam desordem em seu ombro, enquanto Tania ainda segurava a gola da camiseta.

A posição era como se ela estivesse o convidando.

Tania recuou um pouco, arrumando sua gola, e tossiu levemente, "Você ainda não jantou, não é?"

"Uh." O homem respondeu com uma voz rouca, mas seus lábios finos ainda carregavam um beijo fervente em seu pescoço e bochecha, "Quer me acompanhar no jantar?"

Tania o empurrou pelos ombros, suas orelhas um tanto vermelhas, "Então vamos, se demorarmos mais pode ser indigesto."

Então, Arthur parou seus beijos, lambeu o lóbulo de sua orelha e, segurando sua mão, levantou-se para ir.

Tania alisou o topo de sua cabeça, seguindo-o distraidamente. Depois de alguns passos, ela puxou-o bruscamente, "O restaurante não é no térreo, por que você está subindo?"

O homem subiu os degraus, olhando para ela de lado, aqueles olhos profundos escondiam um calor silencioso, tão ardente que Tania não ousava olhar em seus olhos.

Ela lambeu os cantos de sua boca, prestes a virar-se para levá-lo ao restaurante subterrâneo, mas então sentiu sua cintura apertada, sendo prontamente levantada nos braços do homem, "Não era para me acompanhar no jantar?"

Tania, nos braços dele, não lutou muito, e a palavra "jantar" foi proferida com ênfase.

Ela chutou levemente as pernas, seus braços em torno dos ombros do homem, sorrindo, "Você quer ir ao quarto para jantar?"

Enquanto falavam, Arthur já a carregava para o segundo andar, parando nos degraus, olhando para baixo, para a pessoa em seus braços, com uma voz rouca e sedutoramente perguntando, "Ou preferiria ir ao restaurante?"

O "jantar" que ele mencionava claramente não tinha o mesmo significado para ela.

Tania ficou em silêncio.

Não queria dizer mais nada.

De qualquer forma, a marca do beijo não podia ser escondida.

Tania também não se importou, saindo para tomar café da manhã com Arthur e depois saindo.

E sua atitude despretensiosa deixou o homem bastante satisfeito.

Ele pode não estar mais ciumento, mas isso não significa que não declararia sua posse.

Depois que Tania saiu, o homem ficou de pé diante da janela panorâmica da sala, com as mãos nos bolsos, uma postura ereta e distante.

Não demorou muito para que Leandro se aproximasse, "Chefe, você me chamou?"

"Reserve uma sala privativa no Sabores de Cristal para o almoço, e aproveite para verificar informações sobre Jonas."

Leandro acenou em concordância, virando-se para sair, mas então lembrou-se de algo e, olhando para a silhueta do homem, falou em voz baixa, "Chefe, acabamos de receber uma mensagem, Jonas voltou para Cidade D ontem à noite."

Arthur ficou em silêncio por um momento, e quando Leandro pensou que ele não responderia, finalmente falou firmemente, "Certo, pode descer."