Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 799

Tania levantou as pálpebras e acenou com a cabeça, "Amanhã de manhã eu preciso sair para resolver uns assuntos, cunhada..."

"Não tem problema, não tem problema, não precisa se preocupar comigo, eu vou dar uma volta sozinha."

Raquel apressou-se em acenar com a mão, temendo atrasar Tania.

Ela agora sentia como se atrasar Tania fosse o mesmo que atrasar um assunto de estado.

Tania olhou para Raquel, baixando as pálpebras para esconder o brilho de riso em seus olhos.

Havia coisas que ela não escondia, mas também não planejava falar mais do que o necessário.

Parecia que sua cunhada estava um pouco assustada.

...

Enquanto isso, na Mansão Carlos.

Sob uma chuva fina, uma sequência de lâmpadas emitia um brilho pesado e nebuloso.

A vasta mansão brilhava em um tom amarelado e tranquilo, como se uma cortina de chuva dançasse na luz com o vento.

Na sala de estar, Carlos balançava seu copo de bebida, olhando para o homem vestido com um roupão de banho e de postura preguiçosa à sua frente.

Embora estivesse em sua própria Mansão Carlos, ele sentia uma inquietação, como se não pertencesse àquele lugar.

Isso era devido à aura silenciosa e à pressão emanada do homem à sua frente.

"Sr. Fontes, esta situação... realmente não é fácil de manejar." A Família de Carlos tinha mais de um século de história na Inglaterra, e embora pudessem ser considerados nobres, havia uma diferença fundamental em relação aos verdadeiros duques nobilitados.

Nesse momento, Arthur, com os dedos longos apoiados na têmpora e as pernas cruzadas, exibindo claramente as linhas musculares, levantou levemente o canto dos olhos enquanto segurava um cigarro com a mão esquerda apoiada no joelho, "Você está me dizendo que trezentos bilhões de dólares não são suficientes?"

Carlos apertou os lábios, com uma expressão de dificuldade, encostando-se na cadeira e franzindo a testa, lamentou: "Não é uma questão de dinheiro, é que... a Família Charman está tentando nos pressionar deliberadamente.

Com uma expressão incrédula, Carlos inalou uma lufada de ar frio e apertou as mãos, respirando ofegante, "Sr. Fontes, me dê mais um pouco de tempo."

O homem pressionou os lábios, com um tom frio e autoritário, "Até quarta-feira, eu quero ouvir boas notícias."

Com um ar de desespero, Carlos bateu na coxa, "Certo!"

...

No dia seguinte, a névoa era leve.

O porto de Londres, conhecido como a cidade da névoa, estava envolto em uma fina camada de bruma branca.

Tania saiu antes das oito, com dois guarda-costas seguindo de perto ao seu lado.

Antes de entrar no elevador, ela parou, olhou para o guarda-costas atrás dela à esquerda e disse em voz baixa: "Você pode voltar. Se minha cunhada quiser sair, acompanhe-a."