Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 882

Claro, no momento em que Fausto foi levado por Yuriel, ela se agarrou ao braço de Milton, deixando cair lágrimas incessantemente.

Ora aconselhava o chefe a se alimentar bem, ora, com os olhos marejados, pedia para que ele não a esquecesse. Até mesmo sussurrou para Milton que anotasse suas preferências em um caderninho e que esperasse seu retorno.

Fausto tinha certeza de que voltaria, mas Milton... não sabia.

Ele segurava a última obra de Ticiano, olhando para Fausto como se ela fosse uma criança abandonada, sentia-se desconfortável, e até a pintura de Ticiano parecia perder seu encanto.

Milton apertou os lábios, olhando para Tania com um olhar suplicante, "Tani, deixe-me..."

Tania devolveu-lhe um olhar frio e distante, cruel e impiedoso.

Milton não ousou dizer mais nada, e pela primeira vez em sua vida, ao invés de bater na nuca de Fausto, ele pousou a mão sobre sua cabeça e a acariciou.

Depois, com a voz mais rouca, disse as palavras mais gentis, "Entre e faça sua reabilitação, saia de lá renovada. O chefe estará esperando por você."

Fausto, com lágrimas nos olhos, olhou para ele, segurando firmemente seu paletó, murmurando, "Chefe, está combinado, hein."

'Cinco Heróis': "..."

Que tipo de chefe e subordinada estranhos são esses?

Milton soltou um longo suspiro, virou o rosto e acenou, "Vá."

Fausto, olhando para trás a cada passo, com o rosto cheio de tristeza, "Chefe, me espere, você tem que me esperar." Esperar que eu volte para continuar roubando para você.

Essa última frase ela não ousou dizer, temendo ser repreendida pelos ancestrais.

Pouco tempo depois, Yuriel e os outros se despediram e levaram Fausto embora de Aldeia dos Sonhos.

Curiosamente, a rebelde Fausto de repente se tornou obediente, não fugiu nem correu, apenas seguiu Yuriel.

Humberto também se aproximou de Tania e disse: "Então, vamos voltar, descanse cedo, os outros assuntos podemos tratar amanhã."

...

Fora do Recanto do Sabiá, Tania ficou sob a marquise, olhando para o céu escuro como tinta, estendendo lentamente a mão.

A chuva cessara, e o ar fresco ainda trazia uma leve brisa.

À frente, no estacionamento, soou uma breve buzina.

O para-brisa estava coberto de gotas d'água, a luz entrava no carro de forma difusa, mas o rosto da pessoa não era visível.

Tania, como se puxada por um ímã, desceu os degraus, aproximando-se passo a passo do carro.