Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 96

Naquele momento, Helena permanecia imóvel, observando sua enigmática amiga de trajes azuis adentrar o escritório do presidente, sentindo-se como se fosse se despedaçar.

Ela jamais poderia imaginar que Tânia, em seu primeiro dia na empresa, causaria tanto alvoroço.

Essa é a Arturador Corporação, a elite empresarial do Rio Grande do Norte.

A área central do CBD, onde talentos se reúnem, agora estava completamente desordenada por causa dela.

Helena respirou fundo, tentando se acalmar, e então deu uma cotovelada em Leandro: “Ei, eu não falei nada demais no carro, falei?”.

Se ele soubesse que sua enigmática amiga era Tânia, a chefona, teria ficado em silêncio, mesmo que isso o sufocasse.

Naquele momento, Leandro lançou um olhar sombrio para Helena: “Não”.

Helena finalmente deu um suspiro de alívio, mas logo sentiu um peso em seu ombro quando Leandro compassivamente deu um tapinha nela, acrescentando: “Você acabou de dizer que se aquela amiga enigmática estivesse afetando o ambiente de trabalho, ela deveria ser encaminhada ao departamento de RH para possível demissão. Olhando do ponto de vista da empresa, realmente não parece tão exagerado”.

Com essas palavras, Leandro caminhou para seu escritório.

Helena fixou o olhar em sua silhueta se afastando, desejando poder queimar buracos nela.

Quem diabos pediu para ele avaliar a situação pela perspectiva da empresa?

...

No escritório do presidente, Tânia seguia Arthur para dentro, enquanto a luz do sol inundava o tapete através das janelas panorâmicas, aquecendo o ambiente.

O homem caminhava com tranquilidade até a grande mesa, sua silhueta contra a luz, imponente e elegante, a camisa de alta qualidade delineando perfeitamente os contornos de seus ombros.

Tânia, com as mãos atrás das costas, olhava incessantemente para ele, com um leve sorriso nos lábios: “Sr. Arthur, quais são os planos para hoje?”

Arthur, com um olhar severo no rosto, caminhou até sua cadeira e se sentou, apoiando uma mão no braço dela, sua voz grave: “Primeiro dia de trabalho, como está se sentindo?”

Tânia, sempre atenta ao perigo, franziu a testa, observando os olhos escuros e profundos do homem. Mesmo sem dizer uma palavra, ele exalava uma aura dominante e intimidadora.

Nesse aspecto, Tânia se sentiu um pouco inferior, pois suspeitava que o havia irritado mais uma vez.

Mas qual poderia ser o motivo?

Tânia olhou para si mesma, percebendo que estava vestida adequadamente em trajes formais.

Seu olhar brilhou por um momento e ela deu um passo à frente: “Sr. Arthur, eu...”

Antes que ela pudesse terminar, o homem pressionou o interfone, com o olhar frio fixo nela, instruindo-a pelo telefone: “Mova a estação de trabalho da assistente especial para a minha sala e prepare um cartão de elevador exclusivo. Os funcionários que discutirem assuntos não relacionados ao trabalho no grupo hoje terão seu desempenho ajustado em dez pontos no final do mês.”

Tânia olhou para Arthur com uma expressão inocente, tocando seu próprio ombro com o dedo: “Sr. Arthur, minha estação de trabalho ficará em sua sala?”

Como ela poderia se concentrar em seu estágio nessas condições?