Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 99

Tânia pensou por um momento, seus olhos se encheram de sorrisos: "Ainda não, Sr. Arthur, o senhor já almoçou?"

Arthur não respondeu, apenas voltou lentamente os olhos para ela, seu olhar frio e profundo, sereno e impenetrável.

Tânia e o homem trocaram olhares, o contorno delicado do rosto dele claramente iluminado pela luz do sol que entrava pela janela, mas seus lábios levemente franzidos e as rugas entre as sobrancelhas mostravam seu descontentamento.

Sabendo que estava errada, Tânia deu um passo à frente com cuidado, apoiou as mãos na mesa grande e se inclinou com um sorriso explicativo: “Quando eu saí, você não estava aqui, da próxima vez que eu sair, vou avisá-lo com antecedência.”

Arthur estendeu a mão para apagar o cigarro no cinzeiro, levantou preguiçosamente as pálpebras e, com um gesto de cabeça em direção à mesa de centro, falou com uma voz ligeiramente resignada: “Vá esquentar a comida”.

"Certo, chefe."Tânia respondeu com um sorriso alegre, e virou-se para pegar a caixa de refeição e saiu pela porta.

...

Na copa, Tânia colocou as elegantes caixas de refeição da Sabores de Cristal uma a uma no microondas, e enquanto ouvia o som da máquina funcionando, mergulhou em breves reflexões.

Com o aumento das interações com Arthur, ela começou a perceber seu lado extremamente dominador.

Embora ainda não fosse muito evidente, os sinais já estavam começando a aparecer.

A característica que a definia era seu desejo quase obsessivo de controlar certas pessoas e situações.

Isso a incomodava? perguntou Tânia a si mesma.

Depois de refletir por um momento, ela baixou os olhos e sorriu levemente.

Claro que não, o domínio e o controle dele, aos olhos dela, eram automaticamente transformados em cuidado e atenção.

O almoço no Sabores de Cristal foi prova suficiente de suas intenções.

Minutos depois, Tânia esquentou a comida e voltou ao escritório com as caixas de refeição.

Ela abriu a porta para entrar, mas foi impedida por uma voz feminina bastante rude: “Por que você não bateu na porta? Quem lhe deu permissão para entrar assim na sala do diretor?”