Não vivo sem você romance Capítulo 113

A voz soou tão familiar.

"Ava..."

Ele imediatamente os seguiu.

No entanto, um grupo de turistas chegou bem na entrada do hotel. Quando o Damien finalmente saiu do hotel, não dava mais para ver a mulher.

Ele levou algum tempo para atravessar a multidão, então era difícil para eles ainda estarem lá, não é?

"Era a Ava?"

"Impossível, como ela poderia estar aqui?"

"Eu devo ter tido uma alucinação."

Damien soltou uma risada com uma certa amargura. Quatro anos se passaram, mas ele ainda não tinha conseguido seguir em frente, pois ainda pensava que ela podia estar viva.

Realmente, ela nunca mais voltaria novamente.

......

Por outro lado, Ava segurava a mão do Jean enquanto os dois caminhavam juntos para a estação de ônibus.

"Mamãe, acabei de ver um homem bonito que se parece um pouco comigo."

Ava não deu muita bola para isso. Essa era a primeira vez dele lá, é claro que ele teria curiosidade a respeito de tudo ao seu redor.

"Mamãe, você acha que eu sou algum parente dele? Tive uma sensação familiar quando eu estava lá com ele."

Ela tocou a ponta do nariz do filho e disse: "Você tem uma sensação de familiaridade com todas as pessoas bonitas, né? Você disse a mesma coisa quando conheceu o tio Enrico pela primeira vez."

"Isso é porque o tio Enrico é meu melhor amigo!"

Jean segurou sua mão para subirem no ônibus.

Foi muito interessante ver o ambiente da cidade através das janelas do ônibus. Antes, ele só via essas cenas pela tela de um computador. Ele estava animado para ver tudo isso na vida real dessa vez!

"Mamãe, esse lugar é diferente do exterior!"

Para ser honesta, Ava também estava um pouco surpresa, pois não tinha lembranças do passado. Parecia que era a primeira vez dela nessa cidade também.

Eles foram procurar lugares para alugar, pois ficar em um hotel era muito caro. Como eles iam ficar ali por bastante tempo, ela achou que seria melhor encontrar um apartamento acessível, especialmente por ela ainda não ter um emprego no momento.

Ela estava planejando procurar um emprego antes de colocar o Jean no jardim de infância.

Mas, se ela queria colocá-lo na escola, isso significava que ela precisaria de muitos documentos para fazer a matrícula. Isso tudo estava dando dor de cabeça nela.

Ela encontrou um lugar legal perto do centro da cidade, seguindo a preferência do Jean. Embora o preço fosse um pouco alto, ainda era aceitável. Pelo menos o transporte ali era conveniente.

Vendo que a Ava ficou satisfeita com a escolha, a corretora ligou imediatamente para o locador e preparou tudo para que os dois assinassem o contrato de locação.

O proprietário era uma mulher de meia-idade na casa dos cinquenta anos. Ela foi lá, vestida com bolsas e joias de marca, mas, infelizmente, eles eram claramente falsos.

Tinha sinais de cansaço nos seus olhos. Provavelmente, seus dias não estavam sendo muito bons.

"Senhora, essa é a Srta. Nagel que quer alugar o lugar. Coincidentemente, vocês duas têm o mesmo sobrenome!", a corretora imobiliária as apresentou calorosamente.

A mulher fez um som fraco. Ela obviamente não era apaixonada pelo próprio trabalho. Ela nem se preocupou em olhar para o inquilino desde o momento em que tinha entrado.

Ava tinha medo que o proprietário não a recebesse bem e disse: "Senhorita, não se preocupe, meu filho e eu não fazemos barulho. Também somos muito higiênicos".

Só então a mulher levantou a cabeça. Quando ela viu a Ava, seus olhos se arregalaram em um instante.

"Ava? Você realmente tá de volta?"

Ava ficou surpresa. A mulher agarrou seus braços e as lágrimas brotaram dos olhos dela.

"É você mesmo! Você tá viva... Ah, minha nossa!"

Quando viu a mulher chorando e cheia de lágrimas de alegria, Ava ficou perplexa. O comportamento da mulher assustou o Jean, que rapidamente se escondeu atrás da mãe.

"Senhorita Nagel, isso é algum mal-entendido?"

"Ava? Eu sou sua mãe! Você não consegue me reconhecer?"

"Quê?!"

Com lágrimas escorrendo pelo rosto da Jessica, ela abraçou a filha e chorou tanto que fez a Ava se sentir sufocada.

"Já se passaram quatro anos. Achei que você tivesse morrido. Todos me disseram que você tinha morrido no exterior. Ava, você, por acaso, faz ideia de como fiquei triste?

Que mundo pequeno.

No fim, elas estavam destinadas a se encontrar mais cedo ou mais tarde.

Acabou que a dona da casa era a mãe dela!

Ava ficou surpresa ao vê-la chorando tanto que não soube nem como reagir por bastante tempo.

A mulher até gritou o nome completo dela com tanta sinceridade!

"Você é realmente... minha mãe?"

"Quem você pensa que eu sou se não sua mãe? Você tão má... por que não me ligou pra me contar que você estava bem?"

......

No Grupo Radbury.

Quando Damien voltou para a empresa, a voz ainda persistia na sua mente.

Ele realmente tinha ouvido mal?

Ele tinha acabado de confundir a voz de uma pessoa aleatória com a da Ava?

Enquanto ele estava perdido nos próprios pensamentos, alguém bateu na porta do seu escritório.

"Senhor, uma coisa ruim aconteceu!". Dempsey entrou correndo.

Dempsey trabalhava para o Damien já há muitos anos e ela sempre era calma e tinha compostura. Era raro ela ficar tão nervosa.

"O que aconteceu?"

"Sr. Enrico tá aqui."

"Entendi. Eu queria falar com ele de qualquer forma."

Dempsey balançou a cabeça: "Não, ele... ele foi nomeado o novo vice-presidente pela Diretoria."

"Como?"

Antes que o Damien tivesse tempo de reagir, Enrico entrou direto no escritório do CEO.

Ele estava vestindo um terno branco. No entanto, ele parecia estranho, já que nunca se vestia tão formalmente.

Enrico ajeitou a gravata e resmungou: "As roupas do papai são bem desconfortáveis. Acho que seria melhor se eu me vestisse de maneira casual pro trabalho".

"Enrico, o que você quer?", Damien perguntou friamente.

Dempsey fez questão de sair e fechar a porta do escritório.

Enrico se sentou casualmente no sofá e disse com um sorriso: "Dempsey não acabou de te falar? Agora sou seu funcionário. Se tiver algum trabalho, é só me avisar."

"A empresa não é um lugar pra você ficar brincando."

"Eu sei, é por isso que aprendi a colocar uma gravata ontem à noite. Damien, tô falando sério sobre isso."

Damien bufou friamente.

Com a inteligência do Enrico, não tinha nada que ele não pudesse aprender. Mas, durante todos esses anos, ele agiu e fingiu ser superficial apenas para que as pessoas pensassem que o irmão dele sempre o oprimia e, por isso, ele não tinha voz nos negócios da família.

"Por que você quer parar de fingir depois de tantos anos?", Damien perguntou friamente.

"Bem, não sou formado em cinema, nem sou ator profissional. É muito cansativo, para ser sincero. Fora que não é meu estilo simplesmente ficar sentado e gastar o dinheiro da minha família pra sempre. Acredite em mim, tô determinado em trabalhar duro. Você não pode confiar em mim pelo menos uma vez?"

"Corta essa merda e só me fala o que você quer."

Enrico sorriu maliciosamente e seus olhos escureceram: "Se eu disser que quero o Grupo Radbury, você me daria?"

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