Não vivo sem você romance Capítulo 169

Resumo de Capítulo 169: Não vivo sem você

Resumo de Capítulo 169 – Capítulo essencial de Não vivo sem você por booktrk.com

O capítulo Capítulo 169 é um dos momentos mais intensos da obra Não vivo sem você, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero Amor após o casamento, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Se a Ava conseguia ou não se lembrar do passado não importa. Mas a família Nagel precisava se desculpar por todas as queixas, humilhações e abusos que eles causaram a Jessica.

No entanto, apesar do pai da Ava estar disposto a pedir ajuda para a mãe dela, ele ainda não estava disposto a se desculpar pelo que ele fez no passado.

Keenan apontou para ela e, de tanta raiva que estava, até sua voz tremeu: "Ava, eu conhecia bem sobre você! Você sempre foi uma filha ingrata!"

"Então, você não quer pedir desculpas pra minha mãe, quer?"

"Por que eu tenho que me desculpar? Ava, você acha que agora que a Beth tá morta, a propriedade da família Nagel vai ser sua e da sua mãe no futuro?"

Os olhos do Keenan estavam cheios de raiva e não mostravam nenhum traço de remorso.

Assim sendo, Ava não pôde deixar de rir da sua própria estupidez.

Como ela pôde ser tão ingênua a ponto de ir lá e pedir uma explicação dele?

Aquele lugar estava cheio por uma sensação sombria da qual ela não gostou desde o primeiro segundo em que entrou. Isso já não era o bastante para provar que tinha algum problema ali?

Ela pensou consigo mesma que, se ela não tivesse perdido as memórias, ela nem estaria ali hoje.

O contrato de investimento que estava na bolsa dela permaneceu lá dentro. Verdade seja dita, ela tinha planejado mostrá-lo no começo.

"Minha mãe realmente tem dedo podre."

Depois de friamente cuspir essas palavras, ela se virou e foi embora.

De repente, Keenan bateu com as mãos na mesa e gritou com ela: "Ava! Por que você tá fingindo estar tão desapontada? Sua mãe não só gostou de mim por causa do meu dinheiro?"

Ela se manteve parada e respirou fundo. E, então, ela voltou para o escritório.

"Pai, te chamo dessa forma não porque realmente tenho uma relação de pai pra filha com você, mas porque minha mãe me disse que você é o meu pai. A essa altura, você nunca pensou em como acabamos desse jeito?"

No entanto, Keenan ainda estava com muita raiva: "Te digo mais, prefiro deixar a empresa sofrer prejuízos do que deixar você e sua mãe ficarem com um único centavo!"

Ava soltou um sorriso frio de escárnio.

Pelo visto, não tinha necessidade de entregar o contrato na bolsa.

Ela pegou o contrato e o rasgou em pedaços na frente do seu pai.

Os pedaços de papel rasgado voaram da sua mão para a dele, que a estendeu para pegar alguns pedaços.

'Grupo Radbury', 'Investimento', 'sem taxas'...

Algumas palavras dispersas formaram um significado completo. Keenan conectou os pontos na sua mente e, repentino, percebeu o que a Ava tinha rasgado!

"Você é uma maluca! Esse é um contrato de investimento do Grupo Radbury pra mim!"

Enquanto segurava aqueles pedaços de papel, ele ficou com sangue nos olhos.

Ava olhou para ele com indiferença enquanto ele segurava a pilha de papel rasgado e gritou com raiva. No entanto, não tinha alegria de vingança em seu coração.

Damien tinha dado o contrato para ela ontem, além de falar: "Se você quiser que eu ajude a família Nagel, consigo fazer isso facilmente. Mas isso é um assunto da sua família, então você que decide."

Ela refletiu sobre isso por uma noite inteira e sequer conseguiu dormir. No final, ela optou por entregar o documento para o pai dela.

Contudo, o resultado acabou sendo tão ridículo!

"Pai, você já me amou alguma vez? Meu nascimento, minha existência... já te fiz feliz por um segundo que seja?"

Todo o corpo do Keenan estava tremendo quando ele levantou a cabeça e olhou para ela. No entanto, ele não estava realmente olhando para ela, mas, sim, para um vazio distante.

De repente, ele começou a rir. Sua voz estava rouca, como a de um louco.

......

Depois disso, Ava nem se lembrava como conseguiu deixar a casa da família Nagel.

Ela balançou a cabeça negativamente e se forçou a se levantar. Contudo, ela só acabou ficando nos braços do Damien em silêncio.

Damien a pegou no colo e a carregou com firmeza para dentro do carro.

Durante o processo, ela segurou o braço dele com força e os dedos dela estavam tremendo levemente.

"Não fique mais com medo. Vamos pra casa primeiro." Ele deu um tapinha gentil nas costas da mão dela.

"Eu me lembrei de alguma coisa naqui."

Ao ouvir isso, Damien não moveu nem mais um músculo.

Finalmente, Ava levantou a cabeça com um sorriso amargo nos lábios: "Eu me lembro de que... eu morei aqui quando era mais jovem."

Ela apontou para a vila da família Nagel que ficava perto dali a qual tinha um estilo limpo e uma decoração grandiosa, além de ser uma das casas mais deslumbrantes da área.

Ava tinha se lembrado da primeira vez que ela foi levada lá pela sua mãe quando ela era só uma criança.

Ela nunca tinha visto uma casa tão bonita. Era como aqueles palácios dos filmes que passavam na TV onde as princesas viviam.

A mãe disse para ela: "De agora em diante, essa vai ser a sua casa."

No começo, ela ficou muito feliz, pois não tinha ideia de que entrar para a família Nagel significava se separar da sua mãe. Além disso, ela nem sabia que, naquela casa magnífica, tantas torturas aguardavam por ela.

"Aquela mulher não me deixou tocar na mão da minha irmã, nem brincar com ela. Ela me achou de suja e disse que eu não valia nada. Ela empurrou minha cabeça na fonte e tentou me afogar."

Ela se encolheu de medo enquanto seu corpo tremia. Até sua respiração estava ofegante.

"Eu sempre tive medo de água de lago desde que era criança. Tem um monte de demônios e fantasmas lá dentro, e todos eles querem me comer, mas não importava o quanto eu gritasse por socorro, papai e mamãe não me salvariam..."

Gotas enormes de lágrimas escorreram pelo rosto da Ava, e o Damien segurou os ombros dela com força, mas isso não pareceu trazer muito conforto para ela.

Ele deu um tapinha nas costas dela e disse com calma: "Tudo já passou. A Beth tá morta agora, e a Cecelia foi mandada pra um hospital psiquiátrico. Desde já, eles não vão mais poder te machucar."

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