Ela sorriu elegantemente apesar das feridas no coração.
Ela tinha fantasiado inúmeras vezes com seu cavaleiro, aparecendo do nada e a resgatando sempre que sua sogra falasse coisas que a machucassem. Ela ansiava por ser protegida das pessoas que a desprezavam.
Contudo, suas fantasias nunca se realizavam.
Nem uma única vez.
Fora que, nesse momento, ele estava em outro país. Mesmo se ele estivesse em casa agora, ele provavelmente não iria ajudá-la também.
Foi assim que a decepção foi se acumulando com o tempo.
Karen continuou a repreendê-la: "Vim aqui de propósito pra te falar que, a partir de hoje, você deve sair dessa casa. Bobby, arrume as malas dela e, depois, coloque-a para fora!"
O motorista da Karen, Bobby, obedientemente subiu as escadas para pegar a bagagem da Ava.
Ava correu e bloqueou o caminho dele para que ele não pudesse subir as escadas.
"Como você ousa ficar no caminho dele? Ava, você vai sair dessa casa hoje, querendo ou não!"
Karen gritou, e Bobby empurrou a Ava para o lado enquanto ela subia as escadas.
Ava não conseguia impedi-la, então tudo que ela podia fazer era seguir rapidamente atrás da Karen.
"Você não tem que subir lá. Deixe-me fazer isso sozinha." Ava murmurou baixinho.
...
No exterior, algum lugar.
Por causa das diferenças do fuso horário, era uma tarde ensolarada nesse país.
Mais de uma dúzia de subordinados estavam parados na frente do Damien, e eles estavam com as cabeças abaixadas, desanimados.
Eles tinham recebido a notícia de que uma mulher parecida com a Beth foi vista no hotel em que estavam, mas já era tarde demais.
A mulher tinha saído do quarto de manhã e desaparecido novamente.
"Que m*rda!"
Damien socou a parede com força.
"Senhor, você não acha estranho?" O detetive particular do Damien perguntou.
"Como?"
"Nós a rastreámos até aqui e não perdemos tempo para vir, mas como, apenas duas horas antes de chegarmos, ela saiu do quarto dela e escapou? Como ela ficou sabendo que nós estávamos chegando tão perto?"
Damien também pensava nisso.
Era realmente estranho que a Beth, que era só uma mulher normal, pudesse escapar da polícia local e do pessoal do Grupo Radbury ao mesmo tempo. Alguém deveria estar ajudando-a nessas fugas pelo exterior.
Mas a questão era: quem era esse anjo da guarda dela?
"Continuam procurando por ela! Não deixem sobre pedra! Não voltem pra mim até que vocês tenham a pego!" Damien disse seriamente.
Uma figura familiar entrou no saguão do hotel e se dirigiu até a recepção.
Era o irmão dele, Enrico!
Damien enrijeceu todo o corpo e perguntou: "O que você tá fazendo aqui?"
Enrico pareceu surpreso quando tirou os fones de ouvido lentamente. Ele respondeu, "Damien? Uah, não me diga que você veio até aqui porque sente a minha falta! Mas por que todo esse pessoal tá aqui com você? Vocês tão brincando de máfia dessa vez?"
Damien fez um gesto para que os homens dele se dispersassem do saguão e começassem a busca.
Se não tivesse topado com o Enrico ali, ele quase teria se esquecido de que seu irmão mais novo estava estudando naquela cidade.
"Então, você mora aqui?" Damien perguntou friamente.
"Sim, o dormitório estudantil tá muito lotado, então me mudei pra outro lugar mais confortável."
Damien o observou. Enrico ainda tinha aquele ar presunçoso, como se nada no mundo o incomodasse.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não vivo sem você
Estou no capítulo 141,mas não tem a continuação....
Li todo o romance, pois esta marcado como concluido, no emtanto a história nao tem fim....