Muralha - Narrando
Tava possesso em saber quem era a porra da mulher que tinha falado merda pra Natália, eu não tô pegando ninguém, querendo ganhar a mina na firmeza e vem uma desgraça pra me aperriar, fui na boca porque eu ia saber, a se eu ia.
- Formiga?
- Oi chefe
- Quero saber quem foi a mulher que falou com Natália no tempo que ela foi comprar refrigerante
- Chefe, eu encontrei Natália no caminho e a única mulher que eu vi por perto e até cumprimentei foi Nanda da rua 8.
- a loira ?
- aquela mermo, foi a última que o senhor né.
- Quero ela aqui, agora - falei grosso
Dentro de 6 minutos lá estava ela bem na minha frente
- Sabia que ia sentir saudade, benzinho - falou com a voz de puta, aquilo me dava nos nervos
- Que porra de história é essa de tá falando merda pra Natália?
- aquela rapariga já foi contar mentira ? eu não falei nada com ela, ela que chegou pagando de chefona, até me ameaçou dizendo que ia passar a zero no meu cabelo se eu ficasse perto de você de novo, benzinho - Dei logo um socão pra ficar esperta, ela caiu p trás e puxei seus cabelos
- Primeiro, ela não é rapariga, ela é MINHA MULHER - Dei ênfase no mulher e dei outro soco na sua cara, ela já chorava - Segundo, Ela não paga, ela é - Dei outro soco - Terceiro, eu quero você longe da minha mulher - Dei outro soco e ela logo caiu no chão sangrando - e último aviso, não minta pra mim - fala enquanto dava diversos chutes, quando cansei chamei formiga e cobra - Quero que passem a zero no cabelo dessa nojenta e que ela suma do meu morro, da minha vista se eu pego de novo, eu mato
Cobra saiu puxando ela desacordado mesmo, enquanto Formiga continuava na minha frente.
- Quero um baile hoje, mais cedo que o de costume, porque vou sair depois.
- Pra quê baile, chefe ?
- Porque eu quero porra, vai logo
ele saiu de dentro da salinha e eu voltei para casa.
............................................................
Tava na hora, eu tinha que tomar coragem, não podia mais deixar ninguém tratar ela daquela forma, eu não podia mais tratar ela daquela forma, ela nunca foi puta, nunca fugiu de mim, ela sempre teve comigo mesmo por obrigação, eu sabia que ela sentia algo por mim e ela me confortava de um jeito que ninguém nunca me confortou, ela era minha e seria assim pra sempre.
- Natália - chamei ela e depois de alguns minutos ela apareceu no palco - Tão vendo essa mulher aqui ? ela é MINHA MULHER, e quero respeito por ela a parti de hoje, se eu souber de qualquer vacilo, qualquer ideia errada ou eu só sonhar na safadeza, eu mato um e todo mundo nessa porra sabe que mais uma morte p conta, não vai mudar muita coisa não, quero RESPEITO, se não vai geral rodar, ela é a dona da porra toda mesmo, ela é fodona, ela é MINHA MULHER, então tá avisado, geral tá ligado no esquema né ? valeu aí
Desci com ela do palco, e ela tava com um sorriso bobo na boca, e eu gostava daquele sorriso.
- Sou tua mulher ?
- Claro que é - puxei ela pra um beijo, que beijo viu.
- Aqui né lugar pra se comer não, tem criança - Gabi falou com Aghata
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: No Alemão