No Alemão romance Capítulo 52

2 meses e meio dps....

Natalia - NARRANDO

Nunca pensei q ficar grávida deixava a gente tão cansada meu deus, já faz uns 10 dias que eu não transo meu deus, tô querendo muito que esse menino saia daqui e não sei um nome ainda, e ele tá pra nascer hoje, acho que vou deixar muralha escolher mesmo porque tá foda, não pensei em nenhum nome que me agrade... pensei em botar o nome do pai de muralha mas não sei se ele tinha uma relação boa com o pai, vou perguntar porque sou dessas

- Muralha ?

- Que foi?

- tu tinha uma relação boa com teu pai?

- tinha sim, eu amava e amo muito ele, ele me deu muito amor e sempre me apoiou em tudo, muito diferente da minha mãe, minha vida teria sido totalmente diferente se ele estivesse vivo.

- Ah, entendo

- um nome Natália pra cria

- eu já sei, mas tu só vai saber no dia

Comecei a sentir as contrações, meu deus

- Ai - falei e botei a mão na barriga

- o que foi?

- começou as contrações

- vamos pro médico, pra tu já tá no hospital e tudo acontecer direitinho

tomei banho e botei um vestido quando senti que minha bolsa estourou, nada disso agora vai esperar, meu cabelo tava horrível, e como ele era curtinho não vou demorar muito com a chapinha

Tava passando chapinha quando Gabi entra no quarto com Elisa

- muralha foi na boca e buscar o carro, pra levar tu pro medico - Elisa fala

- A bolsa estourou, Natália - Gabi

- eu sei, tô terminando meu cabelo

- Meu deus - ela começa me abanar

- Fazer parto sim, feia NUNCA - elisa fala e começa a rir

- deixa das tuas coisas e vai pegar a bolsa pra maternidade

- Cadê a tua cria ? - pergunto a Gabi

- tá com a babá

Termino meu cabelo e muralha chega na porta

- A bolsa estourou, vai correndo - Gabi fala

- Nada disso, vai que bate essa porra, eu aguento - falo indo p carro

- Daqui a pouco a gente chega lá - Elisa fala

Entro no carro e muralha arrasta pra fora do morro... Assim que eu chego na frente do hospital tem uma cadeira de rodas me esperando junto com minha obstetra

- Bem no dia certinho - ela fala e me lança um sorriso

- Graças a deus

muralha vem atrás com a bolsa da maternidade, quem diria ladrão

eu tendo um filho com o pior bandido do Rio de janeiro, ao qual fui vendida pra ele, a vida dá voltas meu parceiro

- Ai meu deus, tá doendo doutora - falo suando frio

- vamos pra sala agora, parto normal ?

- sim sim, logo

chegamos na sala, muralha segurou minha mão e a doutora já tava entre minhas pernas

- Um espirro esse garotão sai, mamãe - ela diz

- como assim ? - muralha pergunta

- já estou vendo a cabeça dele, pode empurrar mamãe, no três - Um... Dois...... Três

eu empurro enquanto aperto a mão de muralha, ai meu deus que dor

- mais uma vez, mamãe - Um.... Dois.... Três....

- Vai Natália, deixa de ser cagona - encarei ele querendo matar

- Deita aqui e deixa tirarem um bebê do teu cu, palhaço - falo e ele ri enquanto eu quero matar ele

Sai logo, não aguento meu deus.

Empurro mais uma vez e escuto o chorinho do meu bebê, e vejo o sorriso bobo de muralha

- um belo garotão - a médica fala e entrega ele numa manta pra mim

- Oi meu Edgar - e vejo Muralha sorrir pra mim

- obrigada - e dá um beijo na minha testa

- temos que levar ele - a enfermeira fala

- vou com ele, tá certo ? - muralha

- tá certo

eles saem e a médica tem que fechar, sei lá

- vou te dar uma anestesia pra você descansar, ok?

- tá certo

Logo pego no sono....

Muralha - Narrando

Sai daquela sala e vi a enfermeira levando ele pro berçário, era lindo o meu Edgar, fiquei muito feliz pelo nome que Natália escolheu, meu pai estaria feliz por me ver construindo uma família, eu me sinto honrado pois eu sei que não merecia uma felicidade ao lado de Natália mas ela me permitiu isso, me sinto agradecido todos os dias por ter essa mulher na minha vida, são 6 anos, 6 anos com ela, sei que os 6 anos não foram de todos bons mas eu tô me esforçando muito pra tudo isso dar certo

Edgar era minha cara, meu herdeiro nasceu, assim que a médica botou ele no bercinho, tirei uma foto do mesmo e botei no meus status

Logo o povo todo chegou.

- Qual é ? - Elisa perguntou - pra mim tudo tem cara de joelho

- Aquele ali - apontei pro Edgar

- Qual o nome ? - matarindo perguntou

- Edgar - vi os olhos de Elisa lacrimejarem

- quem escolheu ? - ela perguntou

- Natália - ela me abraçou e eu sabia que ela tava feliz

- Escolheu a mulher certa, parceiro - Matarindo

- Cadê ela ? - Gabi pergunta

- Acho que vão botar ela no quarto ainda

- ele é tua cara - Gabi

- é sim

- coitado, ter tua cara é foda - Elisa

- Imagina a tua

A gente ficou observando Edgar por mais tempo, só iria sair daqui com ele, tenho muito inimigo pô, pra virem atrás do meu ponto fraco é rápido porque eu troco tudo pela vida do Edgar e de Natália

- vamos levar ele pra mãe alimentar - A enfermeira diz pegando ele

- Posso levar ? - pergunto e ela me estende ele

- cuidado pra não derrubar filha da puta - Elisa

- sou doido não, mísera

Chego até o quarto de Natália e ela tá acordada, esperando o mesmo

- Olha ele aqui - dou Edgar a ela

- tomar no cu, fico meses com ele na barriga e nasce a cara do pai

- pra mim tem cara de joelho - Elisa

Uma enfermeira entra pra dar algumas instruções pra Natália e a quenga da Elisa já dá em cima da coitada, o augee

Ah, vocês não devem saber... Então deixa eu contar, Ana meteu gaia em Elisa, acredita ? ela disse que queria aproveitar coisas novas e transou com um aviãozinho do morro, Elisa ficou puta quando descobriu, deu uma surra em Ana e ela sumiu, voltou pro quiosque dos pais e só mandou notícias pra Gabi dizendo que não tinha intenção de magoar ninguém e que queria que Elisa fosse muito feliz, isso foi mês passado, desde então Elisa passa o rodo mesmo, mas voltou pra sua foda fixa, Gisele aquela organizadora de festa mesmo, ela é muito gata não vou mentir

- Se segura ai, sapatão - matarindo diz

- Ei pô, olhar não arranca pedaço

- Meu deus, Elisa - Gabi

A enfermeira ensina tudo direitinho a Natália e logo Edgar pega o peito de Natália

- ele é bem faminto - a enfermeira diz quando ver Edgar já puxando o leite

- Puxou ao pai - digo e Natália fica vermelha

A enfermeira ri sem graça e logo que Edgar para de mamar, ela sai do quarto dizendo que iam trazer um berço pra ele dormir com Natália hoje, pois amanhã mesmo ela teria alta

- Graças a deus, odeio hospital - Natalia diz

- vou ali, já volto pra pegar meu sobrinho - Elisa

- Transar no hospital não, sapatão - digo

- me erra porra - e sai do quarto

- minha vez de pegar o meu afilhado - Gabi diz e pega Edgar no colo - Amei o nome, amiga

- Obrigada Gabi

A gente fica conversando besteira, mas logo eles tem que ir embora e eu fico pra dormir com ela hoje.

- Qualquer coisa manda um radinho e corre por causa dos canas visse - Matarindo

- Pode deixar

- Tchau amiga, vou arrumar a casa pra deixar tudo pronto com Catarina - Gabi

- Obrigada, pedi pra ela tirar o pó do quarto do Edgar

- Tá certo

- Até amanhã cunhada - dá um beijo em Natália e sai

- minha gente, tem que buscar Aghata no aeroporto amanhã

- eu vou, não esqueci da minha parceira não - Elisa

- aproveita e passa pra pegar Matheus

- virou festa nessa porra - falo pensando na bagunça e o barulho

- Até amanhã meus amores - Natália

Eles saem e eu e Natália ficamos admirando nosso filho

- Ele é lindo - Natália

- claro, tu viu o pai dele

- Convencido

- Obrigada por essa família, obrigada pela felicidade. Eu te amo muito - dou um beijo nela

- obrigada também, por me dá um significado na vida, não somos o casal perfeito, mas eu te amo

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