2 meses e meio dps....
Natalia - NARRANDO
Nunca pensei q ficar grávida deixava a gente tão cansada meu deus, já faz uns 10 dias que eu não transo meu deus, tô querendo muito que esse menino saia daqui e não sei um nome ainda, e ele tá pra nascer hoje, acho que vou deixar muralha escolher mesmo porque tá foda, não pensei em nenhum nome que me agrade... pensei em botar o nome do pai de muralha mas não sei se ele tinha uma relação boa com o pai, vou perguntar porque sou dessas
- Muralha ?
- Que foi?
- tu tinha uma relação boa com teu pai?
- tinha sim, eu amava e amo muito ele, ele me deu muito amor e sempre me apoiou em tudo, muito diferente da minha mãe, minha vida teria sido totalmente diferente se ele estivesse vivo.
- Ah, entendo
- um nome Natália pra cria
- eu já sei, mas tu só vai saber no dia
Comecei a sentir as contrações, meu deus
- Ai - falei e botei a mão na barriga
- o que foi?
- começou as contrações
- vamos pro médico, pra tu já tá no hospital e tudo acontecer direitinho
tomei banho e botei um vestido quando senti que minha bolsa estourou, nada disso agora vai esperar, meu cabelo tava horrível, e como ele era curtinho não vou demorar muito com a chapinha
Tava passando chapinha quando Gabi entra no quarto com Elisa
- muralha foi na boca e buscar o carro, pra levar tu pro medico - Elisa fala
- A bolsa estourou, Natália - Gabi
- eu sei, tô terminando meu cabelo
- Meu deus - ela começa me abanar
- Fazer parto sim, feia NUNCA - elisa fala e começa a rir
- deixa das tuas coisas e vai pegar a bolsa pra maternidade
- Cadê a tua cria ? - pergunto a Gabi
- tá com a babá
Termino meu cabelo e muralha chega na porta
- A bolsa estourou, vai correndo - Gabi fala
- Nada disso, vai que bate essa porra, eu aguento - falo indo p carro
- Daqui a pouco a gente chega lá - Elisa fala
Entro no carro e muralha arrasta pra fora do morro... Assim que eu chego na frente do hospital tem uma cadeira de rodas me esperando junto com minha obstetra
- Bem no dia certinho - ela fala e me lança um sorriso
- Graças a deus
muralha vem atrás com a bolsa da maternidade, quem diria ladrão
eu tendo um filho com o pior bandido do Rio de janeiro, ao qual fui vendida pra ele, a vida dá voltas meu parceiro
- Ai meu deus, tá doendo doutora - falo suando frio
- vamos pra sala agora, parto normal ?
- sim sim, logo
chegamos na sala, muralha segurou minha mão e a doutora já tava entre minhas pernas
- Um espirro esse garotão sai, mamãe - ela diz
- como assim ? - muralha pergunta
- já estou vendo a cabeça dele, pode empurrar mamãe, no três - Um... Dois...... Três
eu empurro enquanto aperto a mão de muralha, ai meu deus que dor
- mais uma vez, mamãe - Um.... Dois.... Três....
- Vai Natália, deixa de ser cagona - encarei ele querendo matar
- Deita aqui e deixa tirarem um bebê do teu cu, palhaço - falo e ele ri enquanto eu quero matar ele
Sai logo, não aguento meu deus.
Empurro mais uma vez e escuto o chorinho do meu bebê, e vejo o sorriso bobo de muralha
- um belo garotão - a médica fala e entrega ele numa manta pra mim
- Oi meu Edgar - e vejo Muralha sorrir pra mim
- obrigada - e dá um beijo na minha testa
- temos que levar ele - a enfermeira fala
- vou com ele, tá certo ? - muralha
- tá certo
eles saem e a médica tem que fechar, sei lá
- vou te dar uma anestesia pra você descansar, ok?
- tá certo
Logo pego no sono....
Muralha - Narrando
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