Igor/cobra - Narrando
Meu coração doía de ver ela daquela forma, tão desprotegida, tão frágil, tão machucada e sem nenhum brilho no olhar, aquela era uma sol totalmente diferente, totalmente machucada como nenhum de nós percebemos aquilo, como ela não contou para gente antes, eu me culpo porque sempre disse que iria proteger ela e falhei, falhei muito.
Eu vou matar aquele cara e fazer pagar cada sufoco e cada hematoma que ela tem em seu corpo, ele vai se arrepender por ter nascido e ter escolhido a pessoa errada para mexer.
Escuto o toque de um celular e acho que seria o dela, como ela pegou no sono, eu pego e vejo a foto do filha da puta.
?
- cadê tu Solange? te falei para ficar em casa porra
- ela tá na minha cama e muito gostosa viu - falo provocando, ele teria que pisar aqui
- vagabunda, eu vou te matar filho da puta
- morrendo de medo
?
Desliguei na cara dele e mandei um radinho pros moleques avisarem bem a ele onde é minha casa, esse b.o é meu, nem Ísis e nem Guilherme iriam se meter nisso.
- ela tá aonde ? - Ísis pergunta chegando em casa
- tá lá em cima dormindo, vou no meu barraco - falo e Guilherme olha para minha cara com cara de desconfiado
- vou lá em cima, mas volta visse - ela fala para mim e sobe as escadas
- eu já colo aqui de novo - falo para Guilherme
- ele tá vindo né? - Guilherme pergunta e eu assinto - vinga a loira por mim visse porra
- ele vai comer o pão que o diabo amassou - falo e guilherme lança um sorriso para mim
Saio de lá e vou direto pro meu barraco, não é meu barraco mesmo mas quando eu fodia as nega, fodia aqui então agora vou fuder aquele filho da puta.
radinho on
- o emocionado tá subindo- barata
- valeu barata, desenrola um lugar para eu sumir com o corpo e desmonta o carro - falei
- vou subir chefe - falou
radinho off
Deu 5 minutos e escutei o carro estacionando na frente do meu barraco, já tava com meu soco inglês na mão.
Assim que ele entrou dei apenas um e vi o sangue escorrendo pela boca e ele cai no chão.
- filho da puta, cadê aquela desgraçada - falou se levantando e eu dei uma joelhada nele
- o corno tá puto é? - falei no deboche e ele puxou minhas pernas
Ele veio para cima de mim e me deu uma sequência de socos mas eu tava no ódio filhão, dei um socão que eles cuspiu um dente, levantei e cuspi um pouco de sangue, dei 3 chutes na barriga dele que tava rindo
- tudo isso por ela ? ela vale tanto assim? - falou rindo e eu fiquei com mais raiva ainda, puxei uma faca e um cortador de charuto e cortei o dedo dele que gritou de dor
Levantei ele e pus numa cadeira, ele abaixou a cabeça e eu joguei água com gelo na cara dele, que levantou a cabeça na hora
- tu acha que é quem para encostar um dedo na Sol? - pergunto apertando as bochechas dele
- ela é minha mulher, esqueceu que tu deixou ela ? e fez ela vim na minha? - falou e riu para mim com a boca cheia de sangue
- tu acha que tá em posição de tá tirando onda ? - pergunto e ele apenas ri
Dou dois soco no meio da sua cara e sinto seu nariz quebrar e ele grita de dor, agora eu tava no ódio, eu desci cacete nele, sem dar espaço para ele revidar, ele acertou um em mim mas isso não parou de fazer com que eu enfiasse murro na cara dele, mais e mais, ele tava desmaiado quando eu parei.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: No Morro