No Morro romance Capítulo 47

Maria Ísis - Narrando

Vocês acreditam que esse dias que passaram meus dias foram chatão? O pau no cu do Guilherme mal falou comigo fio, e eu orgulhosa toda nem colei na goma dele não, porra o cara fica esquisito em dois palito, tava nem ligada no proceder, tava putona e hoje eu ia tirar essa história a limpo

Nem sai e fica atrapalhando a passagem, esse cuzão

Agora eu tô na paz do capeta aqui trabalhando junto com minha amiga, Gabi ficou cuidando da loja do morro enquanto eu tava resolvendo uns b.o com Sol.

Na moral ter que cuidar de loja é uma dor de cabeça da porra e eu tava sem paciência nenhuma, tava no celular a meia hora com uma fornecedora pra encomendar os jeans, já que o filho da puta que fornecia as roupas da fábrica pro morro agiu errado e deixou a gente na mão e os bagulhos tudo acabando, isso pode fazer a gente perder um lucro da porra.

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- tu tem ou não o jeans fia ? - perguntei estressadona meia hora e essa filha da puta não falou nada que preste

- Senhora, teremos que checar, teria como esperar mais 20 minutos? pois eu acho que não tem porém está registrado umas peças no sistema - falou com aquela voz de sonsa que eu já tava nos nervos

- Na moral fia, enfia no cu essa porra de jeans - falei e desliguei o celular na tora mermo

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Aquele caralho só falava merda porra, era só dizer logo que não tinha, que eu já ia tá buscando por outro, na moral fiquei com uma vontade do caralho de largar um pente de bala na cara dela, sério

- Que foi isso ? - Sol perguntou olhando para mim

- Na moral, essa filha da puta só comeu minha paciência, toma no cu - falei procurando outros números

- deixa isso ai, tu tá estressada com Guilherme, eu faço e tu vai esfriar a cabeça - falou e eu apenas concordei

Peguei minha bolsa e sai voada de lá, dirigi uma hora tava afim de ficar sozinha, paro numa praia deserta, só tinha um quiosque com poucas pessoas e um grupo filmando umas coisas, acho que algum trabalho, deixo a bolsa no carro e pego meu celular e a chave do carro apenas.

Na moral minha cabeça tava em várias fitas, tirei uma foto no mar e marquei a localização como sempre faço, e fico na maresia quando vejo um homem bonito até, chegando até mim com um sorriso no rosto que me deu medo, mas não tremi na base não, qualquer coisa metia o socão nele, mai meu deus.

- Oi gatinha - falou sentando do meu lado, encarei e ignorei na cara de pau - tô falando na moral mermo

- te perguntei não pô, tô querendo ficar sozinha, tá vendo não?

- minha intenção num era incomodar não- falou

- então pode ir embora - falei e minha intenção agora era ignorar na cara de pau mermo

0 paciência hoje

- Mas preciso de tu parceira, teu marido é muito burro de te deixar só - ele falou e eu já meti o socão - filha da puta

Ele falou e eu sai correndo vendo mais dois correndo junto com ele atrás de mim, liguei pro Igor que era o primeiro da lista e ele atendeu no primeiro toque, os homens já estavam na minha cola

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- dale morena - escuto a voz dele

- Socorro Igor, tem três homens atrás de mim - falei mas um dos homens conseguiu me pegar e derrubei meu celular no chão - Sai filho da puta - dei um chute nele e peguei o celular continuando correndo

- Porra tu tá onde? - Igor falou nervoso e escutei ele chamando pelo Guilherme

- Praia - apenas o que eu consegui falar pois os homens conseguiram me alcançar

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- Filha da puta, tu é braba né mas o chefe num instante te deixa mansinha - falou e eu tremi na base legal

Ele me deu um socão que eu desmaiei na hora, puta que pariu minha cabeça tava pesadona, passava mil fitas e eu nem queria morrer, ainda tinha que matar aquele filho da puta do Guilherme pela raiva que ele me fez passar, nessa desgraça

Não acredito que vou morrer sem matar o Guilherme, que vida merda mermão

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Acordei e senti me nariz sangrando, filho da puta tinha quebrado meu nariz perfeitinho porra, na moral. Vacilão.

- A princesa acordou - o filho da puta que quebrou meu nariz fala

- eu sou muito bonita para você quebrar meu nariz, serião - falou e ele apenas riu

- Bem que falaram que tu era osso duro, mulher- falou e tocou no meu rosto que mordi o dedo dele com toda força que eu tinha senti o gosto do sangue na minha boca

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