Noah meu cowboy inresitivel romance Capítulo 123

Emma

 Me vesti rapidamente com meu uniforme e Sai daquele quarto como se corresse do próprio diabo, tinha que aprender a controlar meu corpo que derretia com um simples toque de Noah, aquele maldito não merecia colocar suas mãos sobre meu corpo um outra vez, cheguei a pesar que poderíamos aproveitar da química que sempre nos unia, mas estava redondamente enganada na primeira oportunidade, Noah trouce Lisa pra minha casa, ele não tinha mudado em nada e nunca mudaria sua forma de ser, me ilude em pensar que os seis anos sem nos vê teria ajudado a crescer como fez comigo, Noah  não muda e nunca mudara, sempre será o cafajeste mulherengo de sempre ele não merecia saber de nosso filho.

Ele não merece saber da minha filha, Valentina merecia um pai melhor, Noah não merece conviver com a minha princesa, Amber é minha e se depender de min ele nunca vai saber dela, merda porque ele se acha no direito de ir até aquele bar e me buscar como se ainda tivéssemos uma relação, infeliz atrapalhou minha investigação.

Fui até aquele bar  com Ethan por que queria investigar um de seus amigos, achei o um caso entre os muitos outros arquivados, assalto a mão armada, comecei a investigar usando os dados da FBI e todas as pistas apontava pra ele, não tinha erro, vi imagens de Gabriel na câmera de segurança da loja vi o momento em que ele puxou o gatilho alvejando a senhora de idade que não reagiu, depois de atirar ele pegou o dinheiro do caixa e simplesmente foi embora, estava naquele bar tentando colher algumas informações, as últimas que eu precisava pra realizar a prisão do indevido no outro dia.

Agora por culpa de Noah teria que adiar a operação que realizaria amanhã, merda Noah tem que me deixar em paz de uma vez por todas, preciso deixar essa cidade mais segura para assim trazer minha pequena para morar definitivamente aqui comigo, já não estava suportando a saudades ficar longe da minha filha com certeza estava sendo uma grande tortura, e era o gás que precisava para prender cada um dos bandidos e criminosos daquele lugar.

O vilarejo devia ser um lugar seguro, para minha filha crescer assim como foi quando eu cresci aqui, Amber merecia crescer em um lugar seguro onde eu não precisaria me preocupar a cada vez que ela sumisse de minhas vistas.

Meu trabalho colocava em risco, por essa razão desisti da FBI, a cada nova missão que tinha medo de sair medo de algum dos bandidos que procurava ou algum dos que já tinha prendido fizesse algo com a minha joia preciosa, o medo era meu combustível para escondê-la do mundo, não quero nem pensar no que poderia acontecer caso descobrissem minha pequena.

Afasto meu corpo da porta do quarto na qual eu tinha me encostado ao deixar o quarto, Noah não podia saber de Amber, isso colocaria um alvo em Amber e eu sou capaz de fazer qualquer coisa para proteger minha pequena, farei tudo que não pude fazer por Benjamim, atravesso o corredor decidida, voltaria para a delegacia e revisaria o caso, acharia uma forma de prendê-lo, e o faria confessar seus crimes e seus comparsas, não podia mais ficar longe da minha filha.

Sei que  Beth estava cuidando muito bem de sua afilhada, mais não sossegaria enquanto ela não estivesse ao meu lado, não importa quantos dias terei que passar naquela delegacia vou deixar essa cidade segura outra vez pra que minha filha possa crescer sem que eu tenha que me preocupar com sua segurança a cada segundo, sinto um puxão em meu braço e sou arrastada pra dentro de um quarto, uma mão cobre minha boca pra que eu não grite tento me debater e me soltar, estava assustada estava tão imersa em meus pensamentos que não percebi a aproximação de alguém.

Respiro fundo tentando me lembrar dos meus treinamentos, não podia me desesperar, mais as lembranças do serial killer de Dallas vem em minha memória, fecho os olhos enquanto estou sendo empurrada, a porta do quarto se fecha era hora de agir , deixo meu corpo agir por puro extinto , movo meu braço acertando uma cotovelada em meu atacante, um gemido de dor deixa seus lábios consigo me soltar de seu agarre, agarro a arma na case e aponto, procuro pelo interruptor  precisava de luz pra enxergar quem  quer que seja que tentou me atacar-

- Aí Emma não precisava disso- reconheço a voz antes mesmo de acender a luz, acendo o interruptor e consigo ver finalmente meu amigo que agarrava sua barriga enquanto se curvava, era nítida sua dor.